MAMÍFEROS DA REGIÃO DO LAGO CAHORA BASSA
2.1.Origem
Segundo
Robert T. Orr, os mamíferos surgiram
rapidamente a partir dos répteis, na era Mesozóica, e expandiram-se para quase
todos os nichos e habitats disponíveis para sobre a terra. São encontrados no
oceano, aos longos dos litorais, em lagos e rios no subsolo sobre a terra, e
nas árvores alguns e ate habitam aos ares. Sua distribuição é desde regiões
polares atem os trópicos, e na maior parte dos continentais, ultrapassam todos
os outros vertebrados em número de indivíduos. O número actualmente reconhecido
de espécies do período recente é de mais 4000, algumas desta, contudo, podem,
basicamente apresentar-se como variações geográficas, de forma que o número
real pode ser um pouco menor.
v Conceito de mamíferos
Os
mamíferos (do latim científico Mamalia) constituem uma classe de animais
vertebrados, que se caracterizam pela presença de glândulas mamárias que, nas
fêmeas, produzem leite para alimentação dos filhotes presença de pelos ou cabelos,
com excepção dos golfinhos e de algumas baleias, que somente na fase
embrionária possuem pelos. São animais endotérmicos (ou seja, de temperatura
constante, também conhecidos como "animais de sangue quente". Cérebro
controla a temperatura corporal e o sistema circulatório, incluindo o coração
(com quatro câmaras).
2.2.Classificação científica dos
mamíferos:
Ø Domínio:
Eukaryota
Ø Reino:
Animalia
Ø Subreino:
Metazoa
Ø Filo:
Chordata
Ø Subfilo:
Vertebrata
Ø Infrafilo:
Gnathostomata
Ø Super
classe: Tetrapoda
Ø Classe:
Mammalia
2.3.Classificação dos mamíferos
Ø Prototheria
(monotremados);
Ø Metatheria
(marsupiais);
Ø Eutheria
(euterios ou placentarios). (AMABIS & MARTHO, 2006)
Recentemente
alguns sistematas tem proposto a divisão da classe mamária em apenas duas
subclasses, prototheria e theria esta última por sua vez, seria dividida em
duas infla - classes, marsupialia (marsupiais) e placentalia (placentários). (AMABIS
& MARTHO, 2006)
2.3.1.Monotremados
São
mamíferos que põem ovos semelhantes aos dos répteis. Eles vivem actualmente em
Austrália e nova guine; são orinotorincos e os equidnas. (IDEM)
2.3.2.Marsupiais
São
mamíferos cuja as fêmeas na sua maioria das espécies apresentam uma bolsa de
pele no ventre, o marsúpio, onde os filhotes completam o desenvolvimento
embrionário. Os marsupiais mais conhecidos são os cangurus da Austrália e as gambas
da América do sul. (AMABIS & MARTHO, 2006)
2.3.3.Placentários
Representam
cerca de 95% das espécies de mamíferos actuais, além da nossa própria espécie
são, cães, gatos, girafas, cavalos, elefantes, coelhos, camundongos e entre
outros. Nessa subclasse os filhotes completam o desenvolvimento embrionário no
interior do útero materno, alimentando através da placenta, um órgão formado
por tecidos materno e embrionários. (IDEM).
2.3.3.1.Principais ordens de
mamíferos placentários
Segundo
AMABIS & MARTHOS (2006), os mamíferos placentarios são classificados em 12
ordens principais de acordo com a tabela abaixo:
Ordem
|
Caracterização
|
Exemplos
|
Insectívora
|
Apresentam focinho longo e pontiagudo,
dentes adaptados a comer insectos, pés com cinco dedos, guarnecido por unhas.
Exemplos: toupeiras musaranhos.
|
Toupeiras musaranhos.
|
Chiroptera
|
Animais voadores, com membros
anteriores transformados em asas, tem hábitos nocturnos, existe espécies
frugivoras, insectívoras e hematófagas. Exemplo: morcegos.
|
Morcego
|
Lagomorpha
|
Possuem dois pares de incisivos
adaptados para roer e um par adicional de incisivos superiores pequenos atrás
do primeiro par.
|
Lebres, Coelhos.
|
Perissodactyla
|
Possuem números ímpares de dedos (um
ou três) e caminham sobre o casco (unha) do terceiro dedo; os outros dedos
são reduzidos ou ausentes.
|
Antas, Cavalos, Rinocerontes.
|
Cetácea
|
São animais aquáticos a maioria
vivendo no mar, os membros anteriores são transformados em nadadeiras; os
posteriores estão ausentes as narinas abre-se no alto da cabeça, apresenta
cauda desenvolvida utilizada para nadar.
|
Baleias e Golfinhos.
|
Artiodactyla
|
Possuem número par de dedos, sendo o
terceiro e o quarto guarnecidos por cascos.
|
Exemplos: camelos, porcos, e
hipopótamos.
|
Sirenia
|
Animais aquáticos com membros
adaptados a natação, são herbívoros.
|
Peixe-boi
|
Proboscidea
|
Apresentam o nariz e o lábio superior
transformados em tromba; seus dentes incisivos superiores são bem
desenvolvidos, constituindo as presas de marfim.
|
Elefantes
|
Primata
|
Possuem cinco dedos nos pés e nas
mãos, com o primeiro dedo geralmente oponível aos demais; apresentam visão
binocular e cérebro desenvolvido. E
|
Lémures, Tarsios, seres humanos e Macacos
|
Carnívora
|
Apresentam dentes caninos bem –
desenvolvidos e incisivos afiados, adaptados para perfurar e rasgar a carne
de outros animais, dos quais se alimentam.
|
Cães, lobos, gatos, leões, tigres,
leões entre outros.
|
Rodentia
|
Possuem dois pares de dentes
incisivos, adaptados para roer, os quais crescem continuamente, a medida que
desgastam.
|
Marmotas, ratos, Camundongos,
lemingues, cobaias, entre outros.
|
Edentata
|
Não possuem dentes, ou estes são pouco
desenvolvidos.
|
Amanduás, preguiças, tatus.
|
2.4.Sistemáticas das espécies
mamíferos
Nome local:
Pussi (Cinyanja)
Ø Reino: Animalia
Ø Filo: Chordata
Ø Classe: Mamalia
Ø Ordem: Primata
Ø Família: Aotidae
Ø Género: Aotus
Ø Espécie: Aotus zonalis
Imagem 4: referente a
Javali
Nome
local: Caphulica (Cinyanja)
Ø Reino: Anomalia
Ø Filo: Chordata
Ø Classe: Mamalia
Ø Ordem: Artiodactyla
Ø Família: Suidae
Ø Género: Sus
Ø Espécie: Sus scrofa
Imagem 10. Referente à
Gazela
Nome local: Nhassa (Cinyanja)
Ø Reino: Animalia
Ø Filo: Chordata
Ø Classe: Mamalia
Ø Ordem: Artiodactyla
Ø Família: Bovidae
Ø Género: Gazella
Ø Espécie: Gazella thomsonii
Imagem 12. Referente
musaranho-elefante
Nome
local: Zolo (Cinyanja)
Ø Reino: Animalia
Ø Filo: Chordata
Ø Classe: Mamalia
Ø Ordem: Macroscelidea
Ø Família: Macroscelididae
Ø Género: Macroscelides
Ø Espécie: elephantulus intuf
Nome
local: Mvú (Cinyanja)
Ø Reino:
Animalia
Ø Filo: Chordata
Ø Classe: Mamalia
Ø Ordem: Artiodactyla
Ø Família: Hippopotamidae
Ø Género: Hippopotamus
Ø Espécie: Hippopotamus amphibius
Nome local: Mbawala
(Sena)
Ø Reino: Animalia
Ø Filo: Chordata
Ø Classe: Mamalia
Ø Ordem: Artiodactyla
Ø Família: Bovidae
Ø Género: Aepyceros
Ø Espécie: Aepyceros melampus
Nome local: Calulu (Cinyanja)
Ø Reino: Animalia
Ø Filo: Chordata
Ø Classe: Mamalia
Ø Ordem: Lagomorpha
Ø Família: Leporidae
Ø Género: Oryctolagus
Ø Espécie: Oryctolagus cuniculus
Nome local:
Njati (Cinyanja)
Ø Reino: Animalia
Ø Filo: Chordata
Ø Classe: Mamalia
Ø Ordem: Artiodactyla
Ø Família: Bovidae
Ø Género: Syncerus
Ø Espécie: Syncerus caffer
Imagem 13. Referente à Elefante
Nome
local: Njhovu (Cinyanja)
Ø Reino:
Animalia
Ø Filo: Chordata
Ø Classe: Mamalia
Ø Ordem: Proboscidea
Ø Família: Elephantidae
Ø Género: Elefante
Ø Espécie: Elefante africano
Nome local: Phwete (Sena)
Ø Reino: Animalia
Ø Filo: Chordata
Ø Classe: Mamalia
Ø Ordem: Perissodactyla
Ø Família: Rhinocerotidae
Ø Género: Ceratotherium
Ø Espécie: Ceratotherium simium
Nome local: gato pescador Nhacatumbo (Sena)
Ø Reino: Animalia
Ø Filo: Chordata
Ø Classe: Mamalia
Ø Ordem: Carnivora
Ø Familia: Felidae
Ø Género: Prionailurus
Ø Espécie: Prionailurus viverrinus (Bennett, 1833)
Nome local:
Cambuku (Cinyanja)
Ø Reino: Animalia
Ø Filo: Chordata
Ø Classe: Mamalia
Ø Ordem: Carnívoro
Ø Família: Felidae
Ø Género: Panthera
Ø Espécie: Panthera pardus
Nome local: Nhacalemwa-lemwa (Cinyanja)
Ø Reino: Animalia
Ø Filo: Chordata
Ø Classe: Mamalia
Ø Ordem: Chiroptera
Ø Género: Corynorhinus
Ø Espécie: Corynorhinus townsendii
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Morcego
2.5.Características gerais de
mamíferos
Segundo
AMABIS & MARTHOS (2006) os mamíferos, apresenta-se as seguintes características:
·
Glândulas mamárias;
·
Corpo total ou parcialmente coberto de
pelos;
·
Dentes diferenciados em incisivos,
caninos, pré – molares e molares;
·
Diafragma, uma membrana muscular que
separa o tórax do abdómen e participa da ventilação dos pulmões.
2.5.1.Características morfológicas
Segundo
Robert T. Orr, muitas
especializações dos mamíferos estão associados ao sistema tegumentar. As glândulas mamalias, as glândulas cutâneas,
pelos, chifres, cornos, unhas, garras e cascos são todos, basicamente, parte do
tegumento ou anexos dele.
A
pele é formada por duas camadas principais: epiderme e derme. As glândulas
localizadas na derme (sebáceas – lubrificam e impermeabilizam o pêlo e produzem
substâncias odoríferas usadas na comunicação entre os animais, sudoríparas –
auxiliam a regulação da temperatura e a excreção de sais, e mamárias –
geralmente mais numerosas que o número médio de crias por ninhada) são um dos
aspectos mais marcantes do revestimento dos mamíferos. (http://www.coladaweb.com/biologia/reinos/mamiferos)
O
cão, o gato e o rato não possuem glândulas sudoríparas. A respiração ofegante
do cão e as lambidas que o gato dá em si mesmo ajudam a resfriar o corpo.
Abaixo
da derme, com os vasos sanguíneos que alimentam a epiderme e nervos sensoriais,
existe uma camada de gordura subcutânea mais ou menos espessa, dependendo do
habitat do animal. (http://www.coladaweb.com/biologia/reinos/mamiferos)
O
conjunto de pêlos designa-se pelagem, onde cada um cresce a partir de um
folículo, tal como as penas das aves ou as escamas dos répteis. O pêlo é uma
sucessão de células fortalecidas com queratina. A pelagem é sempre composta por
dois tipos de pêlos: um interno, macio e isolante, e outro externo, mais
espesso e que protege o corpo e dá cor, permitindo a camuflagem.
Algumas
espécies têm a cobertura de pêlos reduzida, mas estes são sempre mudados
periodicamente (cada pêlo é mudado individualmente, formando-se um novo a
partir do mesmo folículo). (IDEM)
São
produzidas pela epiderme outras estruturas como as garras, unhas e cascos (que
crescem permanentemente a partir da base para compensar o desgaste), bem como
chifres e cornos (com centro ósseo e permanentes) e armações (caem anualmente).
(IDEM)
O
corno do rinoceronte é um caso particular destas estruturas, pois apesar de não
cair anualmente é composto por um emaranhado denso de pêlos. O esqueleto é
totalmente ossificado, permanecendo cartilagem apenas nas zonas articulares
Cornos e chifres de diversos mamíferos ungulados. (IDEM)
O
focinho é geralmente estreito. O tronco apresenta costelas ligadas ao esterno,
formando uma caixa torácica muito eficiente nos movimentos respiratórios. (IDEM)
Os
mamíferos apresentam tipicamente quatro patas (excepto cetáceos, onde não existem
membros posteriores) com 5 dedos (ou menos) com garras, unhas, cascos ou
almofadas carnudas e adaptadas variadamente a andar, correr, trepar, cavar,
nadar ou voar.
2.5.2.Características fisiológicas
v Musculatura
Os
mamíferos possuem uma divisão muscular, o diafragma, que separa a cavidade
torácica da cavidade abdominal. E essa é uma característica que distingue os mamíferos
dos outros animais. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Mamíferos)
v Digestão
Os
mamíferos possuem hábitos alimentares, que estão relacionados com o seu modo de
vida. Muitos são herbívoros, como o boi, o carneiro, o cavalo, o elefante;
outros são carnívoros, como o leão, o lobo, a raposa, a onça, o cão. Existem
ainda insectívoros, como os musaranhos, a toupeira; e os onívoros, que se
alimentam de carne e também de plantas, como são o caso do homem. (APUD)
Depois
de mastigados e insalivados na boca, os alimentos são engolidos e levados até o
estômago. Ao passarem por várias transformações, seguem do estômago para o
intestino delgado, onde os nutrientes passam para o sangue, através das paredes
deste órgão. Assim, as substâncias nutritivas podem ser distribuídas pelo corpo
do animal. Os resíduos dos alimentos seguem para o intestino grosso, que
absorve a água e forma as fezes, que são mandadas para fora do corpo pelo ânus.
(APUD)
v Circulação
Segundo Robert Orr, o
sistema circulatório dos mamíferos possui muitos aspectos evoluídos, inclusive
o coração com 4 câmaras, composto de duas câmaras atriais de duas câmaras
ventriculares. Como o resultado de septos inter – atriais e interventriculares completos,
há uma completa separação de sangue venoso e arterial, como nas aves. (APUD)
v Respiração
Os
mamíferos apresentam pulmões grandes e com lobos, de aparência esponjosa devida
à presença de um sistema de ramificações delicadas dos bronquíolos em cada pulmão,
terminando em câmaras fechadas de paredes finas (os pontos de trocas gasosas),
chamadas de alvéolos. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Mamíferos).
v Reprodução
Os
mamíferos são dióicos, com fecundação interna e desenvolvimento directo. A
grande maioria das espécies é vivípara, existindo espécies ovíparas
(ornitorrinco) e ovovivíparas (canguru).
Ø Ovíparos: os
ovos se desenvolvem fora do corpo da fêmea;
Ø Ovovivíparos: parte
do desenvolvimento é dentro do corpo da mãe, o restante é no ambiente;
Ø Vivíparos: todo o desenvolvimento do embrião é dentro
do corpo da fêmea.
v Cérebro
A porção aumentada
dos hemisférios cerebrais dos mamíferos, o neocórtex,
ou neopalio, é formada de forma única. A porção dorsal do córtex é aumentada para a formação do
neopalio (enquanto os sauropsídeos aumentam a porção lateral), apresentando uma
estrutura laminada complexa. Em mamíferos mais derivados, o neopálio domina
todo o encéfalo rostral e se torna altamente invaginado, o que aumenta muito a
área de superfície.
Outras
características únicas do encéfalo mamaliano incluem lobos ópticos divididos na
região mediana, um cerebelo não-invaginado, e uma grande
representação da área para o sétimo nervo craniano, a qual está associada com o
desenvolvimento da musculatura facial.
O cérebro dos
mamíferos conta ainda com o sistema límbico, responsável pelas emoções e
sentimentos. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Mamíferos).
O
grande aumento do cérebro e a manutenção constante da temperatura dos mamíferos
permitiram que eles se tornassem ágeis e inteligentes. Como estes animais
possuem o sistema nervoso mais desenvolvido do que o dos demais vertebrados, é
de se esperar que os órgãos dos sentidos deles também sejam mais eficientes.
Para
que possam perceber o que acontecem ao seu redor, os mamíferos são dotados de
cinco sentidos: visão, audição, olfacção, gustação e tacto. No entanto, nem
todos os sentidos são igualmente desenvolvidos. Cada espécie desenvolve seus
órgãos dos sentidos, de acordo com a sua necessidade de sobrevivência. Os cães,
por exemplo, têm o olfacto muito desenvolvido. Eles distinguem o seu dono pelo
cheiro. Outros enxergam e ouvem muito bem, como é o caso do gato, da onça, do
tigre, animais predadores muito espertos.
2.6
Biologia de comportamento dos mamíferos
2.6.1.Comportamento de Lebre
A
lebre pertence à mesma família do coelho, o que se reflecte aliás em algumas
semelhanças morfológicas, embora se distinga facilmente pelo maior tamanho (50
a 60 cm), pela cor amarela acastanhada (mais acentuada nas partes superiores),
as orelhas grandes, maiores que o comprimento da cabeça e negra na extremidade;
outra das características mais notáveis é o grande comprimento dos seus membros
posteriores, o que lhe permite adquirir grande velocidade (chega a atingir 60
km/hora); nada bem e trepa sem dificuldades.
v Reprodução
A
lebre, contrariamente ao coelho, é um animal solitário e não vive em tocas mas
acama, quer em bosques protegidos, quer em terrenos abertos, com vegetação
adequada.
Normalmente
tem 1 a 3 ninhadas por ano; o período de gestação é de 42 a 44 dias e a ninhada
é constituída por 1 ou 2 lebrachos (raramente 3), que nascem já de olhos
abertos e com pêlo, sendo amamentados até ás 3 semanas. (APUD)
v Habitat e Alimentação
A
lebre prefere os pousios e as terras cultivadas, sobretudo planas, húmidas e
pouco cobertas. É uma espécie herbívora, sendo a base da sua alimentação
semelhante à do coelho. (APUD)
2.6.2.Comportamento de Tigre
v Social
Tigres adultos vivem em grande parte,
solitariamente. Eles estabelecem e mantêm territórios. Adultos residentes de
ambos os sexos geralmente limitam os seus movimentos ao território, dentro do
qual eles satisfazem as suas necessidades e as de seus filhotes em crescimento.
Os indivíduos que partilham a mesma área estão conscientes dos movimentos e
actividades de cada um. Os tigres são muito territorialistas, e o índice de
mortalidade por esta causa é alto. O tamanho do território depende,
principalmente, da abundância de presas, e, no caso dos machos, do acesso às
fêmeas. A tigresa pode ter um território de 20 km², enquanto os territórios dos
machos são muito maiores, cobrindo 60 a 100 km². O alcance de um macho tende a
se sobrepor ao de várias fêmeas, fornecendo-lhe um grande campo de potenciais
parceiras de acasalamento. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Tigre)
Embora
na maioria das vezes evitem um ao outro, os tigres não são sempre territoriais
e as relações entre os indivíduos podem ser complexas. Um adulto de ambos os
sexos, por vezes, irá compartilhar sua presa com os outros, mesmo com aqueles
que podem não ser relacionados a eles. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Tigre
v Caça e dieta
Em
estado selvagem, os tigres se alimentam principalmente de animais grandes e médios,
preferindo ungulados nativos que pesem no mínimo 90 kg. Eles normalmente têm
pouco ou nenhum efeito nocivo nas populações de presas. Eles também atacam
outros predadores, incluindo cães, leopardos, pitons, urso, e crocodilos. (APUD)
Tigres
são considerados predadores, principalmente, nocturnos, mas em áreas onde os
seres humanos são normalmente ausentes, eles foram observados através de
câmaras escondidas, por controlo remoto, caçando à luz do dia. Eles geralmente
caçam sozinho e emboscam suas presas como a maioria dos outros gatos fazem -
dominando-os a partir de qualquer ângulo, usando seu tamanho corporal e força
para derrubar a presa fora de equilíbrio. Caçadas bem-sucedidas geralmente
exigem o do tigre quase simultaneamente saltar sobre sua presa, derrubá-la, e
agarrar a garganta ou nuca com seus dentes. Apesar de seu grande tamanho, os
tigres podem atingir velocidades de cerca de 49-65 km/h, mas apenas em curtos
períodos; consequentemente, tigres devem estar perto de suas presas antes de
aparecerem. Se a presa sente a presença do tigre antes disso, o tigre
geralmente abandona a caça ao invés de perseguir a presa ou enfrentá-la de
frente. (APUD)
Quando
caçam animais maiores, tigres preferem morder a garganta e usar suas patas
dianteiras poderosas para agarrar a presa, muitas vezes, simultaneamente,
lutando até o chão. O tigre permanece prendendo o pescoço até que seu alvo
morra de estrangulamento. (APUD)
v Interacções com outros predadores
Tigres
geralmente preferem comer presas que eles mesmo pegaram, mas não estão livres
de comer carniça em tempos de escassez e pode até mesmo roubar presas de outros
grandes carnívoros. Apesar de predadores tipicamente evitarem uns aos outros,
se uma presa está sob disputa ou um sério concorrente é encontrado, demonstrações
de agressão são comuns. Se isso não for o suficiente, os conflitos podem se
tornar violentos; tigres podem matar concorrentes como leopardos, hienas,
lobos, ursos, jibóias, Pitons e até mesmo crocodilos em certas ocasiões. (APUD)
v Reprodução
Acasalamento
pode ocorrer durante todo o ano, mas é mais comum entre Novembro e Abril. A
fêmea é apenas receptiva de três a seis dias. A cópula é frequente e barulhenta
durante esse tempo. A gestação pode variar de 93-112 dias, sendo a média de 105
dias. A ninhada é geralmente de dois ou três filhotes, ocasionalmente tão
pequena quanto um ou tão grande quanto seis. Filhotes pesam de 680 a 1.400 g
cada no nascimento, e nascem cegos e indefesos. A fêmea cria-os sozinha, com o
local de nascimento e a toca em um local protegido, como uma moita, caverna ou
fenda rochosa. O pai geralmente não participa em criá-los. Tigres machos
independentes e errantes podem matar filhotes para a fêmea ficar receptiva, já
que a tigresa pode dar à luz outra ninhada dentro de cinco meses se os filhotes
da ninhada anterior são perdidos. A taxa de mortalidade de filhotes de tigre é
de cerca de 50% nos dois primeiros anos. Poucos outros predadores atacam os
filhotes de tigre, devido ao empenho e ferocidade da mãe tigresa. Além de seres
humanos e outros tigres, causas comuns de mortalidade de filhotes são a fome, o
congelamento, e acidentes. (APUD)
2.6.3.Comportamento de Camundongo
O
Camundongo torna-se apto à reprodução aos 60 dias de idade sendo que os efeitos
hormonais iniciais já estão presentes em ambos os sexos ao redor dos 30 dias de
idade, evidenciando-se através da abertura da vagina nas fêmeas e pela descida
e aumento dos testículos nos machos. O ciclo astral completo dura cerca de 4-5
dias, ou seja, a cada 5 dias ocorre ovulação. Quando agrupadas, porém, as
fêmeas podem permanecer em anestro continuamente ate que sejam expostas a um
macho. A partir desse momento o estro retorna no prazo de até 72 horas. A
presença de líquido seminal na vagina indica a ocorrência da cópula. Esse
líquido é bem aparente, mas desaparece em 24 horas.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Mus_musculus)
O
período de gestação é de 19-21 dias excepto para fêmeas que estejam
amamentando, quando a gestação pode se prolongar por 6 a 16 dias.
Ao
nascer, os camundongos pesam em torno de 1,5 g e seu sistema imunológico não é
competente. Carecem totalmente de pelos, excepto bigodes. Com uma semana de
vida já apresentam pelos curtos e bastante finos. Os olhos se abrem aos 9-10
dias e os dentes aparecem nessa mesma época. A alimentação sólida se inicia
logo após o desmame, entre 19 e 21 dias de idade.
Camundongos
têm medo de ratazanas, porque muitas vezes eles são mortos e comidos por estas.
Isso se chama de muricídeo. Apesar disso, eles ainda convivem nas florestas da
Nova Zelândia e da América do Norte. (IDEM)
2.6.4.Comportamento de Javali
O
javali é de comportamento sociável, mas não é territorialista, ou seja, não
marca territórios. Reúne-se em grupos matriarcais, normalmente com três a cinco
animais, formados pelas fêmeas e suas crias, embora possam ser encontrados
grupos superiores a vinte indivíduos. A javalina (ou gironda - a fêmea do
javali, quando já madura) dominante é a de maior idade e tamanho e sempre fica
um pouco mais afastada do grupo como uma Guarda, que normalmente dá sua vida
para que o restante fuja. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Javali)
O
javali, durante o dia, é normalmente sedentário e descansa em
"manchas" (zonas de mato mais ou menos denso), onde faz seu
"encame" (a "cama" do javali é constituída por pequenas
depressões no terreno, feitas por eles próprios, sendo as destinadas a
maternidade autênticos ninhos de vegetação construídos pelas marras - fêmeas
parideiras). Durante as noites, é bastante activo, chegando a percorrer
distâncias consideráveis, que podem variar de 2 a 14 km por noite, normalmente
ao passo cruzado ou ao trote ligeiro (J. Reichholf, 1995), enquanto nas
corridas pode praticar um rápido galope, que, no entanto, pode manter por curto
período apenas. https://pt.wikipedia.org/wiki/Javali
Nos
bosques, utiliza quase sempre os mesmos caminhos para suas andanças, variando
com as estações e disponibilidade alimentar ou de refúgio, mas as fêmeas
prenhes ou com crias tornam-se mais sedentárias. (IDEM)
v Banho de lama
Os
banhos na lama têm várias funções para os javalis. Uma função é regular a
temperatura corporal, uma vez que os javalis não suam por terem glândulas
sudoríparas atrofiadas. De igual modo se considera que os banhos de lama têm
importante papel nas relações sociais da espécie, inclusive na selecção sexual.
Enquanto no verão usam do banho na lama todos os javalis, sem distinção de sexo
ou idade, durante a época do cio parecem reservados quase que exclusivamente
aos machos adultos. (IDEM)
v Reprodução
O
tempo de reprodução vai de Novembro a Janeiro, quando os machos adultos
solitários buscam fêmeas receptivas. Ao encontrar uma "vara" (grupo
de animais de mesma ninhada), o macho começa por expulsar os jovens do ano
anterior. Se necessário, luta contra seus rivais para conquistar as fêmeas, em
geral duas ou três, podendo alcançar até mesmo oito. As lutas pelas fêmeas
podem ser ferozes: muitas vezes, os machos terminam feridos pelos caninos dos
rivais. (IDEM)
A
gestação dura cerca de 110 dias, com os nascimentos ocorrendo entre Fevereiro e
Abril. As ninhadas têm entre 2 a 10 leitões, que após uma semana já podem
acompanhar a mãe em suas andanças. O desmame acontece aos 3-4 meses de idade. (IDEM)
As
crias com menos de 6 meses são amarelas, raiadas de castanho-escuro e
designam-se por listados. A partir dos 6 meses, a pelagem torna-se avermelhada
e as crias tomam o nome de farrapos. Progressivamente, a pelagem vai
escurecendo até tomar uma tonalidade cinzenta escura, momento em que a cria
passa a ser considerada um javali de vara.
(IDEM)
A
maturidade sexual é alcançada aos 8-10 meses, ainda que os machos jovens são
impedidos de acasalar-se pelos machos mais velhos. O tempo de vida médio é de
cerca de 20 anos em cativeiro. (APUD)
2.6.5.Comportamento de Búfalo
v Organização social
Búfalos
vivem nas savanas em grandes rebanhos contendo aproximadamente entre 50 e 500
animais, apesar de grupos tão grandes quanto 3.000 animais já terem sido
vistos, embora não possuam coesão social. Um rebanho verdadeiro se move em um
território fixo que é totalmente separado dos outros rebanhos. Esses grupos são
formados na maioria de fêmeas adultas e filhotes, mas machos também são
encontrados, pelo menos na estação chuvosa. Formam-se assim diferentes
unidades: fêmeas com filhotes das duas últimas épocas de nascimento, grupos de solteiros
com até 12 animais e um grupo separado de animais juvenis.
Búfalos gostam de descansar durante o calor do
dia. São considerados um dos animais mais perigosos da África e existem até
mesmo lendas de machos velhos perseguindo e matando humanos sem provocação.
Essas lendas, entretanto, provavelmente surgiram de caçadores que tentaram
seguir animais feridos. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Búfalo-africano)
Para
escapar do calor, passa a maior parte do dia deitado na sombra. Passam 9 horas
e meia se alimentando, mas o tempo proporcional de comer e se alimentar varia
de acordo com a hora do dia e a época do ano. O tempo que passam se alimentando
é proporcionalmente maior à noite enquanto acontece o contrário a noite. Eles
ainda aparentam descansar mais durante o dia na estação chuvosa, quando é mais
quente.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Búfalo-africano)
v Reprodução
Reprodução
ocorre todo ano e, em algumas partes, existem picos associados às chuvas. O
ciclo estral dura 23 dias com um estro de 5 a 6 dias; e a gestação dura cerca
de 340 dias e nasce um filhote com normalmente 40 kg e coloração avermelhada ou
marrom-escurecida. Filhotes entre 50 e 55 kg também já foram encontrados e
filhotes de búfalos-da-floresta podem ser em vermelho vivo. O intervalo entre cada
nascimento vária de 15 meses, sobre boas condições, a 2 anos. (IDEM)
Machos
frequentemente checa o estado reprodutivo através da urina e podem lamber a
vulva para fazê-las urinarem. Uma fêmeas perto do cio é fortemente protegida
pelo macho, impedindo outros de se aproximarem. Entretanto, a fêmea se mostra
evasiva e troca sucessivamente por machos de posições superiores. (IDEM)
Os
filhotes são conhecidos por ficar de pé em 10 minutos apesar de não conseguir
seguir a mãe e permanece com uma coordenação ruim e capacidade de correr
limitada até algumas semanas. Como ele não é capaz de seguir o bando, os dois
são deixados para trás e a mãe pode os levar a algum lugar escondido até ele
ser capaz de prosseguir. Ou então pode tentar fazer ele prosseguir chamando-o,
enquanto o filhote só responde se perder contacto com ela como abandonado por
um rebanho partindo. Ela, então, se sente pressionada entre ficar com a cria ou
seguir o bando. Às vezes, o filhote é abandonado. Filhotes são desmamados com
seis meses de idade e machos deixam a mãe com 2 anos, mas fêmeas ficam até ter
uma cria ou até mais tempo. A maturidade sexual acontece entre 3 anos e meio e
5 anos. Os laços maternais são muito fortes e as mães podem enfrentar
directamente um predador para defender o filhote. (IDEM)
v Comunicação e sentidos
Búfalos-africanos
possuem visão e audição precárias, mas muito provavelmente também utilizam o
olfacto tanto para reconhecimento de indivíduos como para detectar predadores,
embora não seja confirmado. Várias vocalizações são utilizadas e muitas vezes
lembram a do gado doméstico, embora geralmente de baixa-frequência, e também
serem animais bem menos ruidosos. (IDEM)
Ø Chamado
para mover: um chamado de entre 2 a 4 segundos utilizado repetidamente para
coordenar os movimentos do grupo com intervalos de 3 a 6 segundos.
Ø Chamado
para direcção: um som enérgico como de um portão rangendo feito
intermitentemente pelos líderes para iniciar o movimento da manada.
Ø Chamado
da água: um som feito cerca de 20 vezes o minuto antes e durante o caminho até
a água.
Ø Chamado
da localização: feito por indivíduos do topo da hierarquia para sinalizar sua
presença e posição.
Ø Chamado
de aviso: uma forma mais intensa do mesmo sinal usado para alertar utilizado
contra um indivíduo de posição inferior "invasor".
Ø Chamado
agressivo: um grunhido explosivo que pode ser estendido para uma sequência ou
transformado em um "rugido" profundo e baixo; também utilizado por
machos dominantes após uma debandada.
Ø Chamado
entre mãe e filho: um som desesperado feito por mães procurando seus filhotes.
Se transforma em um coro após uma debandada e como prelúdio a comportamentos de
mobbing. Filhotes respondem com uma versão mais aguda.
Ø Sinal
de perigo: um "waaa" prolongado, ouvido apenas três vezes à luz do
dia; quando leões caçando são vistos por indivíduos em um rebanho em descanso.
Ø Chamados
da alimentação: uma variedade de sinais utilizada para mantê-los na mesma
direcção e dizer que tudo está bem.
(IDEM)
2.6.6.Comportamento de Leão
Esses
grandes felinos vivem em bandos de 5 a 40 indivíduos, sendo os únicos felinos
de hábitos gregários. Em um bando, há divisão de tarefas: as fêmeas são
encarregadas da caça e do cuidado dos filhotes, enquanto o macho é responsável
pela demarcação do território e pela defesa do grupo de animais maiores ou mais
numerosos (contra eventuais ataques de hienas, búfalos, elefantes e outros
leões machos). (https://pt.wikipedia.org/wiki/Leão)
São
exímios caçadores de grandes herbívoros, como a zebra e o gnu, mas comem quase
todos os animais terrestres africanos que pesem alguns poucos quilogramas. Como
todos os felinos, têm excelente aceleração, mas pouco vigor. Por isso, usam
tácticas de emboscada e de acção em grupo para capturar suas presas. Muitos
leões desencadeiam o ataque a 30 metros de distância da presa. Mesmo assim,
muitos animais ainda conseguem escapar. Para sobreviver, um leão necessita
ingerir, diariamente, cerca de 5 quilos de carne, no mínimo, mas caso tenha a
oportunidade, consegue comer até 30 quilos de carne numa só refeição. Isto acontece
porque nem sempre os leões são bem sucedidos, e quando o são, aproveitam toda a
carne disponível para não precisarem voltar a caçar tão cedo. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Leão.)
v Comunicativo
Quando
em repouso, a socialização do leão ocorre através de uma série de
comportamentos e os movimentos expressivos do animal são altamente
desenvolvidos. Os mais comuns são gestos tácteis de atrito das cabeças e
lambedura. A fricção de cabeça – afocinhar a testa, o focinho ou o pescoço
contra outro animal – parece ser uma forma de saudação, como é visto muitas
vezes depois que um animal retorna para junto dos outros, ou depois de uma luta
ou confronto. Os machos tendem a se esfregar uns nos outros, enquanto filhotes
e fêmeas esfregam-se apenas em fêmeas. A lambedura social ocorre muitas vezes
em conjunto com a fricção de cabeça; geralmente é mútua e o receptor parece
expressar uma expressão prazerosa. A cabeça e o pescoço são as partes mais
comummente lambidas, o que pode ter surgido como uma utilidade, já que um leão
não consegue lamber estas áreas individualmente. (IDEM)
Os
leões têm uma variedade de expressões faciais e posturas corporais que servem
como gestos visuais. O repertório de vocalizações também é grande, variações na
intensidade e altura, em vez de sinais discretos, parecem essenciais para a
comunicação. Os sons do leão incluem rosnado, sibilação, rugido, latido
rosnado, tossidela e miado. Os leões tendem a rugir de uma forma muito
característica, começando com um longo rugido pouco profundo que avança em uma
série de outros mais curtos. Eles rugem na maioria das vezes durante a noite, o
som, que pode ser ouvido a uma distância de 8 km, é usado para anunciar a
presença do animal. (IDEM)
v Reprodutivo
A
espécie não apresenta uma estação reprodutiva definida e pode se reproduzir a
qualquer época do ano, sofrendo interferência do clima e da disponibilidade de
alimento. Geralmente a fêmea se reproduz a cada dois anos e de preferência na
estação das chuvas. A fêmea é poliéstrica, podendo entrar em estro em resposta
à perda da ninhada por infanticídio ou em conjunto com outras fêmeas do bando. (IDEM)
2.6.7.Comportamento de Leopardo
É
caçador oportunista, sendo capaz de transportar na boca presas maiores e mais
pesadas que ele próprio e carregá-las até mais de 15 metros de altura, para os
troncos de árvores em que se refugia. O território é marcado com urina e com
marcas de garras. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Leopardo-persa).
v Reprodutivo
O
acasalamento pode ocorrer em qualquer época do ano, apesar de acontecer com
maior frequência no Inverno. As crias são amamentadas até os 3 a 6 meses de
idade, mas continuam dependentes da mãe durante o primeiro ano de vida.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Leopardo-persa)
2.6.8.Comportamento de
Macoco-pregos
Os
macacos-pregos são animais diurnos e vivem em grupos, podendo ter até 40
indivíduos. Esse número pode variar, dependendo do local, podendo ter números
bem menores, de cerca de 5 indivíduos, em isoladas ilhas de floresta. O
território que tais grupos ocupam varia de tamanho, entre 81 e 293 hectares, e
existe grande sobreposição entre os territórios de diferentes grupos. A
produtividade e distribuição de árvores frutíferas determina o tamanho dos
territórios, existe uma correlação positiva entre o número de fêmeas do grupo e
o tamanho da área de vida. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Macaco-prego)
v Alimentar
A
anatomia, ecologia e distribuição geográfica dos macacos-pregos revelam uma
dieta extremamente variável, sendo considerados animais omnívoros, com
adaptações à ingestão de alimentos duro. Esses animais se alimentam desde itens
de origem vegetal, até pequenos vertebrados. Também se alimentam de
invertebrados aquáticos como caranguejos e ostras. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Macaco-prego)
v Reprodutivo
O
estro é a cada 18 dias, e dura em torno de 5 ou 6 dias. Em regiões com períodos
de seca, existe sazonalidade no período de acasalamento, mas é possível
observar cópulas durante o ano todo, com elas se concentrando na estação seca.
A gestação dura entre 5 e 6 meses (entre 155 e 162 dias), e as fêmeas
geralmente têm um filhote por ano, mas pode ocorrer dois partos no mesmo ano.
Os nascimentos se concentram no início da estação chuvosa, entre Dezembro e
Janeiro no hemisfério sul. (APUD)
O
sistema de acasalamento é considerado polígamo, com as fêmeas copulando com
vários machos, e vice-versa. Entretanto, há uma preferência da fêmea em copular
com machos de posição elevada na hierarquia, e elas se engajam em
comportamentos pró-activos, solicitando a atenção do macho: exibições dos
dentes e caretas, vocalizações e posturas submissas são exemplos de tal
proceptividade. Elas podem seguir o macho por até 4 dias, constantemente
fazendo displays faciais, vocalizações específicas e até arremessando objectos
para atrair a atenção do macho, que demonstra indiferença e até mesmo as evita,
e isto contrasta com o comportamento de outros machos de primatas. (APUD)
2.6.9.Comportamento de Impala
v Estrutura e reprodução social
As
fêmeas e os jovens formam rebanhos de até 200 indivíduos. Quando a comida é
abundante, os machos adultos vai estabelecer territórios. As fêmeas passam
pelos territórios com os melhores recursos alimentares. Machos territoriais
reunir todos os efectivos do sexo feminino que entram em suas terras, e vai
afugentar machos solteiros que se seguem. Eles vão mesmo afugentar recentemente
machos desmamados. A impala macho tenta impedir que qualquer mulher de
abandonar o seu território. Durante a estação seca, os territórios são
abandonados, como rebanhos deve viajar mais longe para encontrar comida.
Grande, rebanhos tranquilos mistos de fêmeas e machos formam. Impalas jovens do
sexo masculino que foram feitas para deixar sua forma rebanho rebanhos bacharel
anteriores de cerca de 30 indivíduos. Os machos que são capazes de dominar seu rebanho
são candidatos para assumir o controlo de um território. (http://zoologia2013.blogspot.com/2013/06/impala-aepyceros-melampus.html)
A
época de reprodução da impala, também chamado de rotina, começa no final da
estação chuvosa, em Maio. O caso inteiro normalmente dura cerca de três
semanas. Enquanto jovem, geralmente nascem depois de seis a sete meses, a mãe
tem a capacidade de atrasar o parto para mais um mês, se as condições são
duras. Quando o parto, a fêmea vai isolar-se do rebanho, apesar das inúmeras
tentativas do homem para mantê-la em seu território. A fêmea vai manter o fulvo
em um local isolado por alguns dias ou até mesmo deixá-lo deitado fora
escondido por alguns dias, semanas, ou mais, antes de retornar ao rebanho. Lá,
o alce vai participar de um grupo de berçário e vai para a sua mãe apenas para
cuidar ou quando os predadores estão perto. Corças são amamentadas durante
quatro a seis meses. Os machos que vencem são forçados a sair do grupo e irá
juntar-se rebanhos bacharel. (APUD)
Quando
o medo ou assustado, todo o rebanho começa pulando para confundir seus
predadores. Capaz de saltar distâncias de mais de 10 metros e 3 metros no ar,
Impalas ameaçadas vai explodir em um magnífico espectáculo de saltar. Às vezes,
isso é feito com os animais segurando sua perna rígida e do pescoço arqueado
para baixo, um comportamento conhecido como stotting ou pronking. O Impala pode
atingir velocidades de corrida em zig-zag de cerca de 60 km/h, em média, com o
pico em 80 km/h, para escapar dos seus predadores. Quando escapar de
predadores, ele pode liberar um perfume das glândulas em seus calcanhares, o
que pode ajudá-la a ficar com o grupo. Isto é realizado através de um remate de
suas pernas traseiras. (APUD)
2.6.10.Comportamento de Gazela
v Estrutura social
A
estrutura social das espécies é bastante elaborada. Os machos adultos, para as
idades de 2-3 anos de idade, são altamente territoriais. Antes deste tempo, no
entanto, os jovens do sexo masculino formar pequenos grupos em seu próprio
direito, ou estão em rebanhos mistos. As fêmeas, por sua vez, formar grupos de
seu próprio movimento nos territórios machos. Foi durante essas viagens, os
machos adultos tentar assumir o comando de um grupo de fêmeas. Nessas ocasiões,
os homens adultos se envolver em luta feroz com golpes de chifres várias vezes
no mesmo dia, a fim de estabelecer os limites de seus respectivos territórios,
o que significa que a definição dos limites muitas vezes passa por mudanças
rápidas, sendo capaz de mudar de dia para dia. No caso em que um grupo de
jovens do sexo masculino ou um adulto do sexo masculino ou, mais raramente,
apenas um menino ou uma menina estiver passando no território de um macho
adulto, isso vai desafiar o invasor, a fim de empurrá-lo fora área de seu
domínio. (https://it.wikipedia.org/wiki/Eudorcas_thomsonii)
v A gestação e a expectativa de vida
Após
um período de gestação com duração de 5-6 meses, a fêmea dá à luz a um único
fulvo. O que particularmente entre os ungulados, gazela pode ter duas gestações
no mesmo ano.
Em
estado selvagem, gazelas podem viver até 10-15 anos. No entanto, gazelas são
frequentemente predados por grandes e as hienas; Além disso, em algumas áreas,
eles acabam por ser a presa preferida de chitas. A presença de numerosos
predadores significa que, em média, cerca de metade dos filhotes morrerão antes
de atingirem a idade adulta.
(https://it.wikipedia.org/wiki/Eudorcas_thomsonii)
2.6.11.Comportamento de Girafa
v Ontogenia e Reprodução
As
girafas alcançam a maturidade sexual por volta dos 2-4 anos de idade, variando
de sexo e das subespécies. Não há época definida para que ocorra a reprodução.
O pescocear, nome dado a luta entre as girafas machos, não se trata apenas dum
simples e repetido roçar de cabeça amigável contra o corpo de outro animal.
Pode ser o prenúncio de uma luta mais séria. Os combates entre os machos
verificam-se durante todo o ano, independentemente da presença de fêmeas.
Raramente acabam com a morte de um dos adversários. No final de um combate,
pode acontece que um dos machos monte o outro, simulando uma cópula, e
demonstrando desta forma seu domínio sobre o rival. O pescocear é pois inerente
quer à vida sexual quer à vida social das girafas. As girafas reproduzem-se o
ano inteiro. O macho identifica se a fêmea está receptiva colhendo amostras de
sua urina. Acaso a fêmea não esteja, o macho para de perseguia-la e continua a
pastar e ruminar normalmente. Se a fêmea estiver receptiva, então continua a
persegui-la. Ao cabo de várias horas de perseguição, o macho fica instantes
imóveis junto a garupa da fêmea e a cópula começa. Esta dura poucos segundos. A
fêmea dá à luz a sua primeira cria aos 5 anos de idade. Após 15 meses de
gestação, a fêmea dá a luz a um filhote (casos de gémeos são raros),
normalmente no alvorecer. A fêmea na hora da parte se isola do grupo até após
os primeiros dias de vida da cria. O filhote, que já nasce com até 70 kg e 2 m
de altura, cai duma altura de 2 m. Não parece sofrer, e meia hora depois já se
alça sobre as patas, trémulas. O pescoço ainda é relativamente curto e directo,
e os cascos são macios, mas endurecem rápido.
(http://www.geocities.ws/rsn_biodata/Data/Giraffa_camelopardalis.html)
v Ecológica
As
fêmeas ficam no território de sua gestora, e os machos se separam das mesmas
para viverem em grupos formados apenas de machos, que às procurarão no calor.
Os machos são distinguidos das fêmeas a distância pelos seus hábitos de pasto
diferentes. Os machos tendem a levantar seu pescoço até os galhos mais altos
para pegar as folhas que os demais ungulados não podem pegar, enquanto as
fêmeas parecem preferir árvores menores. As girafas podem ser facilmente
encontradas em grupos de 12-15 animais, porém, no passado já ouve registo de um
grupo com mais de 100 exemplares. Não existem membros permanentes num grupo. Os
grupos são liderados por um macho adulto e é composto de fêmeas adultas, crias
e machos sexualmente imaturos. Fêmeas são normalmente mais alertas ao perigo.
Beber água é uma tarefa difícil para a girafa, pois seu enorme pescoço a deixa
numa posição desconfortável e desprotegida quando se abaixa até a poça. É nesse
hora em que seus principais predadores naturais as abatem, mordendo sua nuca.
Os humanos caçavam girafas antigamente as encurralando com queimadas, em
bosques ou entre montes, assim, a matavam utilizando lanças. Mas é perigosa
quando acuada. Podem alcançar até 50 km/h quando acuada, jogando sobre os
atacantes uma chuva de pedras movidas pelos seus cascos. Para despistar
predadores, dormem de pé. Usam chutes para protecção, que é bastante eficaz,
podendo facilmente matar um leão.
(http://www.geocities.ws/rsn_biodata/Data/Giraffa_camelopardalis.html)
2.6.12.Comportamento de musaranho
elefante
Esse
estranho insectívoro é tão bem esquipado para caçar insectos que consegue
apanhá-los em pleno voo. É uma tromba móvel, que na verdade constitui uma
extensão do focinho e que pode se movimentar em qualquer direcção. O musaranho
elefante também tem as pernas traseiras longas; por isso ele pode saltar como
um canguru assim que localiza um mosquito. O focinho comprido também lhe serve
para escavar o chão e as rachaduras das rochas.
Existem
21 tipos de musaranho-elefantes, diferindo principalmente quanto ao tamanho;
todos ocorrem na África. O musaranho elefante de orelhas curtas habita
planícies semi-áridas e desertos onde a vegetação consiste em arbustos
espinhosos; é encontrado desde os montes Atlas até as regiões meridionais da
África do Norte. Acordam cedo e caçam insectos durante toda a parte mais quente
do dia. Gostam tanto do calor que se esparramam nas rochas tomando sol. Gostam
também de brincar uns com os outros. É fácil criar musaranhos elefantes no
cativeiro. É curioso que nessas condições eles adquirem hábitos nocturnos. A
fêmea tem ninhadas de um ou dois filhotes.
(http://www.saudeanimal.com.br/4046/zoo/mamiferos/musaranho-elefante)
A
principal característica do musaranho elefante é o nariz, que o animal usa para
fuçar no chão para a alimentação e para controlar os odores deixados por outros
de sua espécie. A cabeça é longa e por isso são as pernas. O animal tem uma
aparência corcunda. Musaranhos elefante têm glândulas odoríferas que eles usam
para marcar os seus caminhos e territórios, deixando um cheiro almiscarado que
outros musaranhos elefante encontrar e decifrar. (IDEM)
v Alimentar
Musaranhos
elefante são omnívoros, comendo insectos, como capins, formigas e baratas, bem
como frutas, tubérculos e raízes de plantas. Os pequenos musaranhos elefante
procurar alimentos ao entardecer e amanhecer, mas os musaranhos elefante
gigante permanecer activo durante o dia. (IDEM)
2.6.13.Comportamento de Elefante
v Alimentar
O
elefante mato Africano é herbívoro. Sua dieta varia de acordo com seu habitat;
elefantes que vivem em florestas, desertos e pradarias parciais, todos comem
diferentes proporções de ervas e folhas de árvores ou arbustos. Os elefantes
que habitam as margens do Lago Kariba foram registrados comer plantas
subaquáticas. Para quebrar a planta que consome, o elefante-africano tem quatro
grandes molares, dois em cada mandíbula, do maxilar. Cada um destes molares é
de 10 centímetros de largura e 30 centímetros de comprimento. Com o tempo,
esses molares estão desgastadas, e os novos são cultivados para substituí-los
como as idades de elefante. Cerca de 15 anos de idade, os dentes de leite são
substituídos por novos que duram até 30 anos de idade, e depois por um outro
conjunto que se desgastar após a idade de 40, sendo substituído pelo último
conjunto de dentes que duram até sobre a idade de 65 a 70 anos. Não muito
depois, o animal morre de fome por não ser capaz de se alimentar correctamente.
(http://zoologia2013.blogspot.com/2013/04/elefante-africano-loxodonta-africana.html)
v Social
Rebanhos
são constituídos de fêmeas relacionadas e seus filhotes, dirigido pela fêmea
mais velha, chamada a matriarca. Raramente um macho adulto vai com elas, mas
eles costumam deixar o rebanho quando chegam a adolescência para formar
rebanhos bacharel com outros elefantes da mesma idade. Mais tarde, eles levam
uma vida solitária, aproximando-se dos rebanhos do sexo feminino apenas durante
a época de acasalamento. No entanto, os elefantes não ficam muito longe de suas
famílias e reconhecê-los quando reencontrado. Às vezes, vários rebanhos de
fêmea podem misturar durante um período de tempo, atingindo mesmo centenas de
indivíduos. A matriarca decide a rota e mostra os outros membros do rebanho de
todas as fontes de água que ela conhece, que o resto pode memorizar para o
futuro. As relações entre os membros do rebanho são muito apertados, quando uma
fêmea dá a luz a um bebé, o resto do rebanho vem reconhece-lo, tocá-lo com seus
troncos. Quando um elefante velho morre, o resto do rebanho permanece no corpo
por algum tempo. Os famosos cemitérios de elefantes são falsos, mas estes
animais têm reconhecido uma carcaça de sua espécie quando encontraram um durante
suas viagens, e mesmo que fosse um estranho, eles formaram círculos em torno
dele, e às vezes eles sequer tocou sua testa com seus troncos.
(http://zoologia2013.blogspot.com/2013/04/elefante-africano-loxodonta-africana.html)
v Acasalamento
O
acasalamento acontece quando a fêmea se torna receptiva, um evento que pode
ocorrer a qualquer momento durante o ano. Quando ela estiver pronta, ela começa
infracções emitidas para atrair os machos, por vezes, a quilómetros de
distância. Os machos adultos começam a chegar no rebanho durante os seguintes
dias e começam a lutar, causando alguns ferimentos e presas até mesmo
quebradas. A fêmea mostra sua aceitação do vencedor, esfregando seu corpo
contra o dele. Eles se acasalam, em seguida, tanto o seu próprio caminho.
Depois de 22 meses de gestação (a mais longa entre os mamíferos), a fêmea dá à
luz a um único filhote de 90 centímetros de altura, que pesa mais de 100 kg. O
bebé se alimenta de leite materno até a idade de cinco anos, mas também come
alimentos sólidos já a partir de seis meses de idade. Apenas alguns dias após o
nascimento, o filhote pode seguir o rebanho a pé. (APUD)
2.6.14.Comportamento de Hipopótamo
Hipopótamos
passam a maior parte de seus dias dentro da água ou da lama com os outros
membros de seu grupo. A água serve para manter a temperatura do corpo baixa e
para não deixar sua pele ficar seca. A maioria dos hipopótamos vive lutando com
outros hipopótamos e sua reprodução ocorre na água. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Hippopotamidae)
Hipopótamos
saem da água ao entardecer e viajam para o interior, às vezes até 8 km, para
pastar na grama curta, a sua principal fonte de alimento. Estes grandes animais
podem consumir 68 kg de grama a cada noite. Como qualquer herbívoro, eles vão
consumir muitas outras plantas, mas sua dieta natural é composta quase só de
grama, com apenas o consumo mínimo de plantas aquáticas. Hipopótamos já
(raramente) foram filmados comendo carniça, geralmente perto da água. Existem
outros relatos de comer carne, e até mesmo canibalismo e predação. A anatomia
do estômago de um hipopótamo não é adequado para a carnívora e comer carne é
provavelmente causado por comportamento aberrante ou stress nutricional.
A
dieta de hipopótamos consiste principalmente de gramíneas terrestres, mesmo com
que eles passem a maior parte de seu tempo na água. Por causa de seu tamanho e
hábito de tomar os mesmos caminhos para se alimentar, hipopótamos podem ter um
impacto significativo sobre a terra, mantendo a terra clara da vegetação e
pressionando o chão. Por períodos prolongados, hipopótamos podem desviar os
caminhos de pântanos e canais. (APUD)
Ao
ficarem muito tempo no sol, acabam se queimando. Por isso, eles tomam banho de
lama, para se hidratarem. Eles podem ser muito desengonçados fora da água, mas
dentro são iguais bailarinos, muito delicados.
Hipopótamos
adultos normalmente saem da água para respirar a cada 3-5 minutos. Hipopótamos
adultos se movem em velocidades de até 8 km por hora enquanto estão na água. Os
jovens têm de respirar a cada dois ou três minutos. O processo de respiração é
automático, e até mesmo se ele dormir vai subir e respirar sem acordar. Um
hipopótamo fecha suas narinas quando se submerge. (APUD)
2.6.15.Comportamento de Rinoceronte
Em
geral os rinocerontes africanos são mais agressivos que os asiáticos; enquanto
as espécies asiáticas lutam com as presas, os africanos usam os cornos para
furar o abdómen dos adversários. Os rinocerontes africanos alimentam-se
pastando no solo, enquanto os asiáticos mais frequentemente comem folhas. Todas
as espécies são mais activas à noite e de manhã cedo, passando o dia
descansando nas zonas mais protegidas das florestas. Os rinocerontes podem
dormir de pé ou deitados e gostam muito de se banhar em poças de lama ou no
leito arenoso dos rios. São especialistas em abrir trilhas no mato, penetrando
nele à força. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Rhinocerotidae)
As
fêmeas atingem a maturidade sexual aos seis anos e os machos aos dez anos de
idade. Durante o período de acasalamento, o macho dominante, usualmente
solitário, permanece com a fêmea respectiva durante o período de uma a três
semanas. (APUD)
Existe
um ritual de acasalamento, onde durante o acasalamento o par faz perseguições
um ao outro, entrecruzam os cornos e emitem sons um ao outro. Após acasalar-se,
a fêmea abandona o território do macho.
(APUD)
O
período de gestação é de 490 dias (16 meses), após os quais nasce uma cria
bastante activa, pesando cerca de 50 quilogramas, A fêmea sai para dar a luz
permanecendo à parte por diversos dias.
(APUD)
O
filhote é amamentado por cerca de 20 meses, ele normalmente anda na frente da
mãe e permanece com ela durante cerca de três anos, até uma nova cria nascer.
Os filhotes podem nascer em qualquer período do ano, mas há picos em Março e Julho. (APUD)
Os
machos adultos são animais solitários e territoriais. Jovens adultos podem
formar pares. As fêmeas e suas crias formam grupos familiares e as fêmeas do
rinoceronte-branco pode formar pequenas manadas. Machos dominantes do
rinoceronte-indiano toleram machos submissos em seu território. Quando dois
machos dominantes se encontram, eles duelam usando suas presas e muitas vezes
essas lutas resultam em mortes. (APUD)
Durante
a época da reprodução, o par pode manter-se junto por 4 meses. Os rinocerontes
marcam os seus territórios com urina e excrementos que acumulam em pilhas bem
definidas e que podem atingir um metro de altura, por vezes, ainda escavando as
áreas à voltas dessas pilhas, tornando-as ainda mais conspícuas. (APUD)
2.6.16.Comportamento de coelho
v Social
A
maioria vive em grupos sociais e separá-los diminui a sua imunidade e aumenta a
incidência de tumores;
Quando
os coelhos são mantidos em grupo é necessário o estabelecimento de uma
hierarquia e os coelhos lutam podendo chegar a ferir-se com gravidade (muito
comum nos machos), Se os coelhos forem castrados e as coelhas esterilizadas os
comportamentos agressivos são muito reduzidos. Os coelhos gostam de se
alimentar ao anoitecer a ao amanhecer, ingerindo 80 a 90% da sua dose diária de
alimento durante a noite;
(http:xa.yimg.com/kq/groups/23134371/868668538/name/Coelhos+e+Roedores.docx)
v Sexual
As
coelhas são ovuladoras induzidas, ou seja, é o acasalamento que induz a
ovulação, e reproduzem-se todo o ano, apresentando, no entanto, menor
fertilidade no Outono, fêmea só aceitam um macho quando estão com o cio, mas
podem acasalar com vários machos, dependendo das oportunidades, entram em cio
pós-parto acasalando com sucesso nessa altura, os coelhos se acasalam em
qualquer altura; (APUD)
O
acasalamento pode ser confirmado pela presença de um “tampão vaginal” que
segura o sémen na vagina e útero nas 6 a 24 horas após o acto; Nos gerbos, a
presença de machos e fêmeas adultos inibe o desenvolvimento sexual dos jovens
gerbos prolongando a existência dos grupos familiares. (APUD)
v Parental
Ø A
gestação dura cerca 28 a 32 dias nos coelhos; os coelhos constroem ninhos
quando estão prestes a dar à luz;
Ø Têm
ninhadas grandes (7 a 16) de crias imaturas;
Ø Se
a fêmea for perturbada pode comer os filhos;
Ø Têm
2 cadeias de glândulas mamárias (10-14)
Ø Os
coelhos alimentam as crias, uma vez por dia.
(APUD)
Os
coelhos demonstram comportamentos estereotipados elevados quando mantidos
isoladamente. Alguns dos comportamentos apresentados são arrancar o pêlo, lavar
a pelagem excessivamente, etc. Estes comportamentos erráticos podem ocupar 25%
do seu tempo diário, há muitos modelos de alojamento para coelhos e roedores
sendo muitos baseados no peso dos animais. No entanto, tem que se ter em consideração
que os animais adultos que são mais pesados são também menos activos que os
animais jovens que são mais leves;
Os
ambientes artificiais nos quais os coelhos são mantidos, predispõem o
desenvolvimento de bolas de pêlo, e a falta de exercício enfraquece os ossos
tornando-os mais susceptíveis a fracturas. (APUD)
2.6.17.Comportamento de Morcego
Eles
voam com as mãos, enxergam com os ouvidos e dormem de cabeça para baixo. O
traço mais remoto da separação da linhagem humana dos demais primatas tem entre
5 e 6 milhões de anos. Os morcegos chegaram bem antes. Dos mamíferos que
começaram a ocupar o planeta após a extinção dos grandes lagartos, que
dominaram o mundo até 65 milhões de anos atrás, eles estão entre os mais
antigos. O fóssil de morcego mais velho já encontrado tem cerca de 50 milhões
de anos e mostra que os espécimes actuais se parecem muito com seu antepassado
distante. (http://super.abril.com.br/ciencia/morcegos)
A
capacidade de adaptação desses mamíferos levou-os a quase todos os lugares do
planeta. Eles só não vivem em lugares muito frios. No total, são cerca de 1000
espécies identificadas. Ou seja: aproximadamente um em cada quatro mamíferos é
morcego. A maior peculiaridade desses animais, comum a todas as espécies, é sua
capacidade de voar. O morcego é o único mamífero que se locomove pelo ar. E
para isso ele utiliza as mãos, que a evolução transformou em asas. (http://super.abril.com.br/ciencia/morcegos)
A
membrana lisa e contínua que forma suas asas impede a passagem de ar, ao
contrário do que ocorre com as penas das aves, que são aerodinâmicas. Isso,
aliado à enorme flexibilidade das asas articuladas, permite manobras radicais.
Um leve ajuste nos dedos é capaz de gerar ângulos variáveis, fazendo com que o
voo do morcego seja muito mais dinâmico que o de qualquer ave. Algumas espécies
atingem velocidades de até 50 km/h. (APUD)
Seu
jeito de voar ajuda a explicar outra peculiaridade: o hábito de ficar de cabeça
para baixo. Pousados dessa forma, os morcegos facilitam o início de seu voo: basta
deixar a gravidade actuar e iniciar o movimento das asas. Sua pelagem é vasta e
pesada e eles não possuem as estruturas adaptadas ao voo que as aves têm –
ossos mais leves e penas impermeáveis – por isso precisam de toda a energia
disponível para alçar voo. Outra razão para ficarem de ponta-cabeça é que a
transformação de seus membros superiores em asas diminuiu-lhes a capacidade de
ficarem erectos e suas pernas e pés não têm força para aguentar longos
percursos. Além disso, de cabeça para baixo os morcegos têm mais equilíbrio e,
fechando as asas, conseguem se proteger melhor. Para dormir nessa posição, eles
possuem um eficiente sistema que trava os tendões das patas traseiras na base
em que tiverem atracado para tirar uma soneca. (APUD)
Algumas
espécies enxergam até dez vezes melhor que os seres humanos. No entanto, a
imensa maioria vê o mundo em preto-e-branco, o que não é exactamente um
problema para um animal que tem hábitos nocturnos. De fato, a visão dos
morcegos é perfeitamente adaptada aos ambientes com pouca luminosidade. Além
disso, eles contam com uma ajudinha ainda mais sofisticada para se orientar no
escuro: a eco localização, um sistema que funciona como um biossonar. O morcego
emite ondas sonoras em frequências inaudíveis para o ser humano que, ao
encontrar um obstáculo, retornam e são captadas por seu ouvido especial. Pelo
sinal reverberado, o morcego consegue medir a que distância está o objecto,
qual seu tamanho, velocidade e até detalhes de sua textura. (APUD)
Em
sua saliva há uma substância anticoagulante, que faz a ferida continuar
sangrando além do tempo normal. Essa substância, a desmoteplase, é actualmente
alvo de inúmeras pesquisas justamente por suas propriedades anticoagulantes. (APUD)
v Reprodutivo
A reprodução, por exemplo. A maior parte das
fêmeas tem apenas um filhote por ninhada. Os bebês-morcegos nascem sem pêlos e
totalmente dependentes da mãe. Mamam por períodos que variam de duas a quatro
semanas e daí em diante estão prontos para a vida adulta que pode ser
relativamente longa, quando comparada à de outros mamíferos do mesmo porte. Há
morcegos que chegam a viver até 30 anos. (APUD)
Os
morcegos costumam ser animais gregários, mas não são fiéis a um único grupo.
Quando estão prestes a parir, as fêmeas se concentram em um mesmo abrigo, onde
permanecem juntas até seus filhotes estarem aptos a buscar o próprio alimento.
Em algumas espécies hematófagas, as fêmeas que não conseguem se alimentar são
ajudadas por outras, que trazem comida para elas. (APUD)
v Alimentar
Os
hábitos alimentares dos morcegos são os mais diversos dentro de uma única ordem
de mamíferos. Há um numeroso contingente de devoradores de insectos
(insectívoros), amantes de frutas (frutíferos), apaixonados por néctar
(nectaríferos), apreciadores de pequenos vertebrados (carnívoros), glutões que
comem de tudo um pouco, como frutos, flores e pequenos vertebrados (omnívoros).
(APUD)
Os
morcegos são animais nocturnos. Normalmente, saem para se alimentar logo após o
pôr-do-sol e se a comilança for boa podem ser vistos ainda ao alvorecer. Moram
em árvores, cavernas, grutas e preferem locais quentes e relativamente húmidos.
O morcego não constrói ninhos. (http://super.abril.com.br/ciencia/morcegos)
Trabalho de Campo:
Zoologia Sistemática, Fisiologia e Anatomia Animal e Humana, Biologia de Conservação , Hidrobiologia e Biologia de Comportamento.
Faz visita de estudo na região de Lago Cahora Bassa, com apoio dos habitantes daquela região e dos pescadores, identifique os mamíferos mais frequente e faça o estudo sobre a Anatomia e Fisiologia de cada espécies, biologia de comportamento e faz o levantamento de espécies ameaçadas.
4.Referencias Bibliográficas
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