quinta-feira, 6 de outubro de 2016

ANFÍBIOS DA REGIÃO DO LAGO CAHORA BASSA
Amietophynus maculatus 
1.Estudo dos Anfíbios
1.1.Origem
Anfíbios (do grego amphi, duas, e bios, vida) são animais tetrapodes de vida dupla que apresentam uma fase larval quase sempre aquática, e uma fase adulta adaptada ao meio ambiente de terra firme, (AMABIS e MARTHOS, 2006: 436)
1.1.1.Origem evolutiva
Os anfíbios surgiram há cerca de 350 milhões de anos, no Devoniano, e foram os primeiros animais vertebrados terrestres. No Carbónico foram o grupo dominante.
Estudos de fósseis sugerem que o grupo teria evoluído a partir dos peixes pulmonados de nadadeira lobada, tal como o Tiktaalik e servido de ancestral para os répteis, além de serem os primeiros vertebrados em habitat terrestre. Em relação aos peixes (seus antecessores) os anfíbios possuem menor dependência da água, contudo ainda não representam seres verdadeiramente terrestres, tendo a necessidade de viver em locais húmidos mesmo quando adultos.https://pt.wikipedia.org/wiki/Anfíbios
1.1.1.1.Classificação científica dos Anfíbios
Domínio: Eukariota
Reino: Animalia
Sub-reino: Metazoa
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Infrafilo: Gnathostomata
Superclasse: Tetrapoda
Classe: Amphibia
(http://animal-grandesespecies.blogspot.com/2010/10/anfibios-classificacao.html)
1.2.Características gerais
Os anfíbios fazem parte do grupo dos animais vertebrados, e o que os diferencia dos outros vertebrados são sua pele húmida, com glândulas, e a ausência de pelo ou penas. Uma característica muito conhecida dos anfíbios é o sangue frio. Assim como os répteis, os anfíbios adaptam a temperatura corporal à temperatura do ambiente, seja na água ou na terra, e por isso, são animais muito sensíveis a mudanças climáticas e ambientais.
Os anfíbios constituem o primeiro grupo de vertebrados a viver fora da água. Apesar disso não são encontrados nos mares e nenhum outro local de água salgada.  O crânio é articulado à coluna vertebral o que possibilita certa capacidade de movimentação da cabeça. Possuem ainda dois pares de patas que estão adaptadas à natação e no meio terrestre servem como locomoção por pulos. A exceção são os ápodes que não possuem membros como as patas, nem dianteiras nem traseiras. (http://www.fkb.br/biblioteca/Arquivos/Ciencias/Zoologia_dos_Vertebrados.pdf)
Sua pele secreta um muco que mantém a pele lisa e pode ser venenosa para várias outras espécies. Algumas espécies possuem um veneno tão potente que são utilizados como substância para paralisar outros animais durante a caça. (IBID)
Ø  A mais importante característica dos anfíbios é o tegumento húmido e permeável;
Ø  Os anfíbios comem quase tudo o que são capazes de capturar e engolir
1.3.Classificação dos anfíbios
O termo Amphibia, como era utilizado na sistemática clássica, tinha status de classe e abrangia todos os tetrápodes que estivessem entre os peixes e os répteis. Romer (1966) subdividia essa classe em três subclasses:
Ø  Subclasse Labyrinthodontia;
Ø  Subclasse Lepospondyli;
Ø  Subclasse Lissamphibia;
Entretanto, parte das características utilizadas para a definição desses grupos eram primitivas.
Segundo (AMABIS e MARTHOS, 2006:436), Todos os anfíbios actuais pertencem a subclasse Lissamphibia que está dividida em três ordens:
Ø  Ordem Urodela (Caudata): animais de corpo alongado, quatro patas (tetrápodes) com cauda longa e aspecto de lagarto. Ex: Salamandras.
Ø  Ordem Anura: é a ordem mais expressiva de anfíbios com corpos curtos desprovida de cauda. São tetrápodes com adaptação para o salto, a maioria apresenta metamorfose completa, mas alguns já saem dos ovos com a forma adulta, não apresentando metamorfose. Ex: sapos, pererecas e rãs.
Ø  Ordem Gymnophiona (Apoda): animais de corpo cilíndrico, e alongado, que vivem enterrados no solo ou em lodos de lagoas e sem patas. Os machos desse grupo possuem um órgão reprodutor chamado de falodeu, assim a fecundação nas Cecílias é interna. Ex.: Cobras-cegas.


 1.5.Características Morfológicas dos Anfíbios
1.5.1.Cobertura e temperatura do corpo
Não possuem pêlos nem escamas externas. São incapazes de manter constante a temperatura de seu corpo, por isso são chamados animais de sangue frio (pecilotérmicos).
A pele fina, rica em vasos sanguíneos e glândulas, através da respiração, permite-lhes, a absorção de água, que funciona como defesa orgânica. Quando estão com "sede", os anfíbios encostam a região ventral de seu corpo na água e a absorvem pela pele.
As glândulas em sua pele são de dois tipos: mucosas, que produzem muco, e serosas, que produzem veneno. Todo o anfíbio produz substâncias tóxicas. Existem espécies mais e menos tóxicas e os acidentes com humanos somente acontecerão se essas substâncias entrarem em contacto com as mucosas ou sangue. (http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/bioanfibios)
1.6.Características fisiológicas
1.6.1.Respiração
No estágio da vida aquática, quando são larvas, os anfíbios respiram por brânquias, como os peixes. Quando adultos, vivem em ambiente terrestre e realizam a respiração pulmonar. Como os seus pulmões são simples e têm pouca superfície de contacto para as trocas gasosas, a respiração pulmonar é pouco eficiente, sendo importante a respiração cutânea - processo de trocas de gases com o meio ambiente através da pele, (ORR, S/d p:79)
A pele deve, necessariamente, estar húmida, pois os gases não se difundem em superfícies secas. As paredes finas das células superficiais da pele permitem a passagem do oxigénio para o sangue. A pele dos anfíbios é bem vascularizada, isto é, com muitos vasos sanguíneos, (IBID)

1.6.2.Adaptações Estruturais e Funcionais dos Anfíbios
Sistema esquelético: presença de um endoesqueleto bem desenvolvido, composto por ossos e cartilagem. Suporta a musculatura e protege o sistema nervoso e as vísceras

1.6.3.Aparelho locomotor
A adaptação à vida em terra fez com que os anfíbios desenvolvessem extremidades dotadas de dedos, quatro nas anteriores e cinco nas posteriores, e impôs uma série de modificações na coluna vertebral: as mais importantes são o reforço da pélvis e o aparecimento de uma vértebra especial no pescoço, o atlas, que favorece a mobilidade da cabeça. O resto do esqueleto apresenta diversas simplificações: as costelas são bem rudimentares e, no crânio, muitos ossos estão fundidos e outros são cartilaginosos. A necessidade de deslocamento no meio terrestre ocasionou o desenvolvimento dos músculos das extremidades.
(http://www.biomania.com.br/bio/?pg=artigo&cod)
1.6.4.Sistema muscular
Apesar dos músculos dos membros dos anfíbios apresentarem homologia como os dos peixes, ganhou grande complexidade, No tronco, a musculatura dorsal (epaxial) suporta a cabeça e envolve a coluna vertebral e a ventral (hipoaxial) suporta as vísceras. (IDEM)

Vocalização: sapos e rãs possuem cordas vocais que, no macho, são mais desenvolvidas. A passagem do ar gera sons característicos de cada espécie, cuja função principal é a corte e acasalamento. (IDEM)

1.6.5.Nutrição, digestão e excreção
Sistema digestivo – completo. Não há dentes especializados para mastigação, podendo ocor­rer duas fileiras de dentes utilizados apenas para prender o alimento. A língua é protrátil, desen­volvida e presa na extremidade anterior, utiliza­ da com eficiência na captura de insectos. O tubo digestivo termina numa cloaca. (http://www.resumoescolar.com.br/biologia/classificacao-caracteristicas-e-fisiologia-dos-anfibios-e-repteis/)
Na fase adulta, que ocorre no ambiente terrestre, os anfíbios são carnívoros. Alimentam-se de minhocas, insectos, aranhas, e de outros vertebrados.
(http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/bioanfibios2.php)
língua, em algumas espécies de anfíbios é uma das suas características adaptativas mais importantes. Os sapos caçam insectos em pleno vôo, utilizando a língua que é presa na parte da frente da boca e não na parte mais interna. Quando esticada para fora da boca, a língua desses animais alcança uma grande distância, além de ser pegajosa, outro factor facilitador na captura da presa. (IDEM)
Possuem estômago bem desenvolvido, intestino que termina em uma cloaca, glândulas como fígado e pâncreas. Seu sistema digestivo produz substâncias capazes de digerir a "casca" de insectos. (IDEM)
Os anfíbios fazem a sua excreção através dos rins, e sua urina é abundante e bem diluída, isto é, há bastante água na urina, em relação às outras substâncias que a formam.
1.6.6.Circulação
Os anfíbios têm circulação fechada (o sangue circula dentro dos vasos). Como ocorre mistura de sangue venoso (rico em gás carbônico) e arterial (rico em oxigênio) a circulação neste grupo de animais é do tipo  incompleta. O coração dos anfíbios é dividido em três cavidades:  dois átrios ou aurículas e um ventrículo. (IBID)
1.6.7.Reprodução dos Anfíbios
O lugar para a reprodução dos anfíbios varia entre as espécies. Pode ser uma poça transitória formada após uma chuva, um rio, lago ou um açude. Há também os que procriam na terra, desde que seja bem húmida. O acasalamento da maioria dos anfíbios acontece na água. O coaxar do sapo macho faz parte do ritual "pré-nupcial". A fêmea no seu período fértil, é atraída pelo parceiro sexual por meio do seu canto e do seu coaxar, (ORR, s/d).
A reprodução apresenta geralmente três fases: ovo, larva e adulto, ocorrendo uma metamorfose radical na passagem de larva aquática a adulto.  
A fecundação é interna (geralmente urodelos e ápodos) ou externa (anuros), sendo as espécies geralmente ovíparas. A maioria deposita os seus ovos na água mas algumas espécies vão a terra para o fazer e outras ainda retêm os ovos no interior do corpo de formas diversas. (IDEM)
Quando a fecundação é interna, o esperma é transferido para o corpo da fêmea envolto numa cápsula gelatinosa - espermatóforo - como no caso dos urodelos ou através de um órgão semelhante a um pénis, como no caso dos ápodos. Para que tal aconteça com eficácia deve existir muita coordenação de movimentos, obtida por complicados rituais de acasalamento. (IDEM)
Os ovos contêm uma quantidade de vitelo apreciável e são envolvidos por uma capa gelatinosa que seca rapidamente em contacto com o ar, mas não têm anexos embrionários.  Podem ser postos apenas 2 ou 3 ovos, soltos ou em cordões, mas algumas espécies atingem os 50000 ovos por postura. (http://simbiotica.org/anfibia.htm)
Nas espécies que colocam os ovos em terra ou os retêm, o desenvolvimento é directo, pois a larva permanece no ovo até emergir como uma miniatura do adulto. Estas espécies têm a vantagem de se libertarem da dependência da água para a reprodução pois não existe fase larvar aquática. (IDEM)

1.6.8.Sistema Nervoso
O sistema nervoso dos anfíbios, é basicamente, semelhante a dos peixes. O centro das actividades encefálicas permanece na região dorsal do mesencefalo, onde as células cinzentas se concentram numa região chamada de teto. (ORR, s/d p:82)
1.6.9.Órgãos de sentidos
Os botões gustativos dos anfíbios, diferentemente de que ocorre nos peixes, são restritos ao teto da boca, à língua e à mucosa que recobre as maxilas. As aberturas nasais não são mais exclusivamente olfactivas, mais também servem de passagem para o ar, visto que já existem as coanas. (IDEM)
O olho dos anfíbios é basicamente igual a dos outros vertebrados. O cristalino é adaptado para visão relativamente distante, mas pode mover-se para frente, em direcção a córnea para obter objectos próximos, por intermédio de pequenos músculos de acomodação. A abertura pupilar pode ser vertical, horizontal ou apresentar três ou quatro ângulos. As pálpebras são rudimentares nas espécies aquáticas, mas são bem desenvolvidas em espécies terrestres. Geralmente, a pálpebra inferior é móvel que a superior, (ORR, s/d p: 83)
1.6.10.Glândulas Endócrinas
Basicamente, o sistema endócrino dos anfíbios é semelhante ao dos vertebrados superiores. As glândulas paratireóides, que não existem nos peixes, estão presente e servem para regular o cálcio no sistema. Os dois componentes adrenais, o córtex e a medula, aparecem unidos em vez de estarem separados como nos peixes. A glândula tireóide, que é uma estrutura par nos anfíbios adultos, regula não apenas actividade metabólica do corpo, mas também, segundo se acredita, é importante para a muda das camadas mais externas da pele. (ORR, s/d p: 84)
1.6.11.Características especiais
1.6.11.1.A Pele e Glândulas
Segundo (ORR, S/d p:84) a pele dos anfíbios é mais importante para a respiração e protecção. Em algumas cobras-cegas existem pequenas escamas aprofundadas sob a superfície, mas, em todos outros anfíbios, não existem escamas. A pele permanece húmida e lisa em decorrência da presença de numerosas glândulas mucosas.
1.6.11.2.Coloração
Os anfíbios mostram uma grande diversidade em relação à coloração. Não é incomum encontrar-se varias tonalidades brilhantes e verdes, amarelo, laranja e outro. O azul e o vermelho são menos vistosfrequentemente. Naturalmente, existem também muitas espécies que têm cores poucos vistosas, (ORR s/d p: 85).
1.7.Ecologia e distribuição dos anfíbios
Os anfíbios se distribuem por todo o mundo, excepto no continente antárctico, e vivem em estreita relação com o meio aquático. Não resistem à água salgada e por isso seu habitat se limita às águas continentais: lagos, pântanos e charcos, lamaçais, rios.
(http://www.biomania.com.br/bio/?pg=artigo&cod)
Os tritões e as salamandras habitam zonas de grande altitude. Outros, batráquios como o sapo Bufo alvarius, dos Estados Unidos, povoam regiões áridas e até desérticas. Certas rãs, como as pererecas, são arborícolas, e possuem almofadinhas adesivas em forma de disco nas pontas dos dedos. Nesse grande grupo existem também espécies cavernícolas, como o proteu. (IDEM)
1.8.Comportamento dos anfíbios em geral
Durante sua época activa, os anfíbios se mantêm escondidos nas margens dos cursos de água que frequentam ou submersos em rios e córregos. A intervalos regulares, saem para respirar e permanecem agachados em meio às plantas da margem, esperando a passagem de suas presas. Na época do frio hibernam: sua actividade e seu metabolismo decrescem e eles se ocultam em buracos ou na lama até passarem os meses de inverno. Às vezes, como ocorre entre as salamandras, vários indivíduos se agrupam para passarem juntos a fase de hibernação.
A maior parte dos anfíbios tem vida diurna. Só algumas espécies, como os sapos e as salamandras, desenvolvem suas actividades à noite.
(http://www.biomania.com.br/bio/?pg=artigo&cod)

1.8.1. Estudo de comportamento dos Anfíbios
1.8.1. Estudo de comportamento dos Anfíbios da ordem Anuros
Os anuros são animais anfíbios que não possuem cauda como, por exemplo, rãs, sapos e pererecas. O nome vem do grego, onde a significa sem e uros significa cauda. (http://www.todabiologia.com/zoologia/anuros.htm)
1.8.1.1.Principais características dos anuros:
Ø  Não possuem cauda.
Ø  Anatomia corporal adaptada para saltar. As pernas traseiras dos anuros são mais compridas e mais fortes do que as dianteiras. Esta característica anatómica favorece os saltos destes animais.
Ø  Os machos possuem sacos vocais abaixo da boca, cuja função é emitir sons (coaxar) específicos para atrair as fêmeas em períodos de reprodução.
Ø  Coluna vertebral rígida e curta.
Ø  O corpo dos anuros é curto e largo. (IDEM)
1.8.1.2.Habitat
Vivem próximos a beiras de rios, lagos e córregos. São encontrados em todos os continentes, excepto na Antárctida. Grande parte das espécies de anuros é encontrada em zonas equatoriais e tropicais do planeta, em função da grande disponibilidade de água. (IBID)
1.8.1.3.Alimentação
Os anuros se alimentam principalmente de animais invertebrados de pequeno porte (aquáticos e terrestres). Mosquitos, moscas, grilos e besouros são os principais insectos que servem de alimentação para os anuros. (http://www.todabiologia.com/zoologia/anuros.htm)
1.8.1.4.Reprodução
A fecundação é externa. A fêmea coloca os ovos directamente na água, em cordões. (IDEM)
Anuros venenosos
Algumas espécies de anuros, principalmente de sapos e rãs, produzem toxinas cuja principal função é torna-los desinteressantes aos predadores. Estas toxinas possuem gosto desagradável e provocam irritações nos predadores. Nos homens, o veneno destes anuros podem trazer sérias consequências, dependendo da toxidade do veneno e da tolerância de cada ser humano. O melhor a fazer é não se aproximar ou tentar pegar estes animais, principalmente os que possuem cores fortes. (http://www.todabiologia.com/zoologia/anuros.htm)
1.8.2.Estudo de comportamento dos Anfíbios da ordem Arodelos
Também chamados de caudados (possuem cauda), os urodelos são anfíbios pertencentes a ordem Urodela. O nome urodelo deriva do grego: uros significa cauda e delos significa visível. (http://www.todabiologia.com/zoologia/urodelos.htm)

1.8.2.1.Características gerais dos urodelos:
Ø  Os anfíbios urodelos possuem corpo com formato alongado.
Ø  Possuem cauda.
Ø  Possuem quatro membros (patas curtas), que usam para se locomover.
Ø  Apresentam a capacidade de regeneração de cauda e membros.
Ø  Grande parte das espécies possui corpo pequeno (entre 30 cm e 50 cm de comprimento).
Ø  Podem apresentar fertilização externa (maioria das espécies) ou interna.
Ø  Habitam regiões de bosques (principalmente sob rochas e tocos), embora muitas espécies possuam vida aquática. São encontrados na Europa, Ásia (região central e sudeste), Estados Unidos, México, América Central, e floresta amazónica. (IDEM)

1.8.2.2.Audição dos urodelos
Salamandras não possuem ouvido médio ou orelhas externas, com um aparelho auditivo primitivo formado pela columela e opérculo associados com o músculo opercular, observado somente em anfíbios. A columela e opérculo são ossos cartilaginosos. A columela recebe sons de alta frequência vindos dos ossos e o opérculo recebe sons de baixa frequência do ar e do substrato. (http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/23607/sobre-a-ordem-caudata-ou-urodela)
1.8.2.3.Reprodução
A fertilização é externa em Cryptobranchoidea e provavelmente em Sirenidae. Em todas as outras salamandras, a fecundação é interna. O desenvolvimento envolve um estágio larvas, mas muitas espécies possuem desenvolvimento directo, nos quais os ovos geram juvenis. As larvas de salamandra são similares em forma do corpo aos juvenis e adultos, com excepção das brânquias externas. Em contraste com os adultos, as larvas geralmente não possuem pálpebras nem maxila e apresentam a pele histologicamente diferente dos adultos. Estes aspectos todos mudam no momento da metamorfose. (IDEM)
Algumas salamandras nunca completam a metamorfose em condições naturais e se reproduzem em estágio larval. Em outras salamandras, pode ou não ocorrer em resposta condições ambientais, chamada metamorfose facultativa. Esse fenómeno pode ocorrer com apenas um indivíduo ou com a população inteira. (IDEM)
1.8.3.Estudo do comportamento dos anfíbios da classe Apodes
Os ápodes são anfíbios que apresentam o corpo delgado, vermiforme e sem membros locomotores. Como exemplos, temos as cecílias ou cobras-cegas, animais que muitos confundem com minhocas, pois vi­vem na terra úmida, escavando galerias subterrâneas. (http://www.coladaweb.com/biologia/animais/anfibios-caracteristicas-e-classes)
1.8.3.1.Alimentação
No entanto, são carnívoras e possuem dentes, utilizados para a defesa e para agarrar as presas, não atuando na mastigação. Os ápodes são inofensivos, mas descarregam um líquido irritante sobre a pele. Eles atingem até cerca de 30 cm de comprimento Seus olhos, às vezes, são recobertos por uma membrana e, por isso, são chamados de cobra-cegas. (IDEM).

1.9. Sistemática de algumas espécies de Anfíbios 

Sistemática dos anfíbios identificados no Parque Nacional de Gorongosa - por Francisco Domingos Francisco- Algumas espécies ocorrem na região de lago Chora Bassa. 


 Nome vernacular: Tchonka (Sena)
Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Amphibia
Ø  Ordem: Anura
Ø  Família: Arthroleptidae
Ø  Género: Leptopelis
Ø  Espécie: Leptopelis mossambicus



 Nome vernacular: Djergue (Chindau)
Ø  Reino:            Animalia
Ø  Filo:    Chordata
Ø  Classe: Amphibia
Ø  Ordem: Anura
Ø  Família: Bufonidae
Ø  Género: Schismaderma
Ø  Espécie: Schismaderma. Carens



 Nome vernacular: Nyantchude (Sena)   
Ø  Reino:            Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Amphibia
Ø  Ordem: Anura
Ø  Família: Pyxicephalidae
Ø  Género: Pyxicephalus
Ø  Espécie: Pyxicephalus edulis


 Nome vernacular: Nyandjunde (Sena)
Ø  Reino:            Animalia
Ø  Filo:    Chordata
Ø  Classe: Amphibia
Ø  Ordem: Anura
Ø  Família: Microhylidae
Ø  Género: Phrynomantis
Ø  Espécie: Phrynomantis bifasciatus


Nome vernacular: Nyantsude (Sena)
Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Amphibia
Ø  Ordem: Anura
Ø  Família: Hyperoliidae
Ø  Género: Kassina
Ø  Espécie: Kassina senegalensis

Nome vernacular: Tessi (Sena)
Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Amphibia
Ø  Ordem: Anura
Ø  Família: Hyperoliidae
Ø  Género: Kassina
Ø  Espécie: Kassina maculata

   
Ø  Reino:            Animalia
Ø  Filo:    Chordata
Ø  Classe: Amphibia
Ø  Ordem: Anura
Ø  Família: Hyperoliidae
Ø  Género: Hyperolius
Ø  Espécie: Hyperolius marmoratus

Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Amphibia
Ø  Ordem: Anura
Ø  Família: Hyperoliidae
Ø  Género: Hyperolius
Ø  Espécie: Hyperolius marginatus

Nome vernacular: Lumbu (Sena)
Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Amphibia
Ø  Ordem: Anura
Ø  Família: Hyperoliidae
Ø  Género: Hyperolius
Ø  Espécie: Hyperolius swynnertoni


Nome vernacular: Tchonka (Sena)
Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Amphibia
Ø  Ordem: Anura
Ø  Família: Hemisotidae
Ø  Género: Hemisus
Ø  Espécie: Hemisus marmoratus

Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Amphibia
Ø  Ordem: Anura
Ø  Família: Rhacophoridae
Ø  Género: Chiromantis
Ø  Espécie: Chiromantis xerampelina

Nome vernacular: Lumbu (Sena) 
Ø  Reino:            Animalia
Ø  Filo:    Chordata
Ø  Classe: Amphibia
Ø  Ordem: Anura
Ø  Família: Brevicipitidae
Ø  Género: Breviceps
Ø  Espécie: Breviceps mossambicus
~


Nome vernacular: Lumbu (Sena)
Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Amphibia
Ø  Ordem: Anura
Ø  Família: Arthroleptidae
Ø  Género: Arthroleptis
Ø  Espécie: Arthroleptis xenodactyloides
Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Amphibia
Ø  Ordem: Anura
Ø  Família: Bufonidae
Ø  Género: Amietophrynus
Ø  Espécie: Amietophrynus maculatus

Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Amphibia
Ø  Ordem: Anura
Ø  Família: Bufonidae
Ø  Género: Amietophrynus
Ø  Espécie: Amietophrynus garmani


Nome vernacular: Tessi (Sena)
Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Amphibia
Ø  Ordem: Anura
Ø  Família: Hyperoliidae
Ø  Género: Afrixalus
Ø  Espécie: Afrixalus fosnasini

Nome vernacular: Tchonka (Sena)
Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Subfilo: Vertebrata
Ø  Classe: Amphibia
Ø  Ordem: Anura
Ø  Família: Hyperoliidae
Ø  Género: Afrixalus
Ø  Espécie: Afrixalus delicatus


Nome vernacular: Ntjambwa (Sena)
Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Amphibia
Ø  Ordem: Anura
Ø  Família: Arthroleptidae
Ø  Género: Leptopelis
Ø  Especies: Leptopelis flavomaculatus
Exercícios 

Visita a Albufeira de Cahora Bassa, identificação dos anfíbios predominantes, sua classificação sistemática e apresentação de aspectos relacionados a anatomia, fisiologia  e biologia de comportamento - trabalho de campo. 

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