quarta-feira, 24 de agosto de 2016

REPTEIS DA REGIÃO DE LAGO CAHORA BASSA



               REPTEIS DA REGIÃO DE LAGO CAHORA BASSA
Crocodilos da Albufeira de Cahora Bassa
1.Estudo dos Répteis
1.1.Origem dos répteis
Os repteis surgiram no carbonífero, acerca de 300 milhões de anos, a partir dos Antracossauros, isto é, a sua linhagem vem a partir de Antracossauros. (http://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/biologia/MARIACELIAPORTELLA/13a-aula--reptilia---parte-1.pdf)
De acordo com ORR, diz que os répteis descendem de um grande grupo de vertebrados, que predominaram na era Mesozóica. O sucesso deles tem sido atribuído ao desenvolvimento de um novo método de protecção embrionária. 
1.2.Características Gerais dos Repteis
§  Corpo com grande variedade de formas, compacto em alguns e alongado em outros, coberto por pele seca e cornificada, as vezes com escamas epidérmicas;
§  Tegumento com poucas glandulas;
§  Tetrapodes: dois pares de extermidades pentadactilas (cinco dedos), ausentes em serpentes e numa especies de lagarto;
§  Esqueleto completamente ossificado, presenca de costelas e esterno (caixa toracica), cranio com um condilo occipital;
§  Respiracao com pulmoes alveolares (ausencia de barnquias), arcas baranquias presentes apenas durante o desenvolvimento;
§  Coracao incompletamento dividido em quatro cameras, excepto nos corcodylias;
§  Doze pares de nervos cranianos; lobos opticos nos lados dorsais do cerebro;
§  Rins do tipo metanéfrico, e principal produto de excrecao nitrogenada é o acido úrico;
§  Sexos separados e fecundacao interna;
§  Producao de ovos revestidos de casca calcárea ou córnea, com saco vitelino e mais tres membranas extra-embrionárias: amnion, alantóide e córion. Desenvolvimento directo. (http://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/biologia/MARIACELIAPORTELLA/13a-aula--reptilia---parte-1.pdf)
§  Regulacao da temperatura segundo o padrao ectotermico ou seja, são incapazes de gerar seu próprio calor corporal e assim dependem de fontes externas de energia para regular sua temperatura corporal. Isto significa basicamente que esses animais obtêm seu calor de seus ambientes e não de seus alimentos; regulacao comportamental em algumas especies; (http://www.conhecer.org.br/download/repteis/Anatomia%20dos%20repteis.pdf)

1.3.Classificação dos Répteis
Segundo ORR, Robert, os répteis são classificados em seis subclasses:
§  Subclasse Anapsida;
§  Subclasse Synaptosauria;
§  Subclasse Ichthyopterygia;
§  Subclasse lepsidosauria;
§  Subclasse Archosauria; e

§  Subclasse Synapsida. (ORR, Robert T.)
 1.3.1.Características da subclasse Anapsida


Répteis sem orifícios temporais no crânio; quadrado imóvel; duas ordens:
ORDEM COTYLOSAURIA (Cotilossauros), répteis do tronco antigo; crânio sem focinho alongado; um forâmen parietal presente; dentes situados na borda das maxilares e plano palato; Carbonífero a Triássico. (Ibid)
ORDEM CHELONIA (Tartaruga, Cágado e Jabutis), repteis terrestres, marinhos e de agua doce, cujos corpos são envolvidos por duas conchas ósseas, uma carapaça dorsal e um plastrão ventral, que estão ligados lateralmente; dentes ausentes; mandíbulas desenvolvidos, assumindo a forma de um bico córneo; língua não extensível; pálpebras presentes; pescoço geralmente, retráctil e com oito vértebras cervicais; membros basicamente pentadáctilos; permiano a recente e encontram-se nas regiões tropicais e temperadas. (Apud)
Sistemática Cágado (Kamba)
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Repitilia
Ordem: Chelonia
Família:Testudines
Género: Pelusios
Espécie: Pelusios sinuatus

a)      Comportamento Biológico dos Cágados
Hábitos diurnos. Nas zonas mais frias entra em hibernação e, nas zonas mais quentes, permanece activo todo o ano. No entanto, nos meses mais quentes, pode estivar enterrando-se no fundo da massa de água onde habita. (http://www.charcoscomvida.org/biodiversidade/fauna/repteis/cagado-comum)
§  Comportamento Alimentar
O cágado-comum tem uma dieta diversificada podendo alimentar-se de algas, plantas aquáticas, invertebrados, anfíbios (larvas e adultos) e peixes. Cumpre uma importante função na cadeia trófica, já que constitui alimento para diversos animais, como a lontra, javali, raposa e outros carnívoros, bem como para aves como garças, cegonhas e rapinas. (Ibid)
§  Comportamento Reprodutivo
A cópula ocorre geralmente dentro em água, podendo por vezes ocorrer em terra. Inicia a época reprodutiva no final da Primavera e por vezes no Outono, sendo que a postura ocorre habitualmente em Junho e Julho. São enterrados 1 a 10 ovos num buraco com 15cm de profundidade escavado em terra pela fêmea. A maturidade sexual é atingida pelos machos aos 4 anos de idade (85-95mm de comprimento) e as fêmeas, mais tardiamente, entre os 6-7 anos. (http://www.charcoscomvida.org/biodiversidade/fauna/repteis/cagado-comum).

1.3.2.Características da subclasse Synaptosauria
Repteis extintos, com crânio do tipo parápsido; os elementos pós-orbitais e escamosais se encontram abaixo da abertura temporal; forâmen parietal presente; quadrado fundido com o crânio; permiano ao cretáceo apresenta duas ordens:
ORDEM PROTOSAURIA (protossauros), répteis pequenos em forma de lagartos; crânio alto e relativamente estreito; vértebras geralmente anficélicas, com os centros cervicais um pouco alongados as vezes; permiano e triássico. (ORR, Robert T.)
ORDEM SAUROPTERYGIA (Sauropterígios, grandes repteis anfíbios ou marinhos; crânio baixo e largo; narinas situadas em posição posterior; vértebras, geralmente, anficélicas; costela do tronco com uma única cabeça; membros e cinturas modificados para a vida aquática; triásico a Cretáceo. (Ibid)
1.3.3.Características da subclasse Ichthyopterygia
Repteis marinhos extintos, com corpo em forma de golfinho; crânio do tipo parápsido; os elementos pós-orbitais e esquamosais não se limitam com fossas supratemporal; rostro do crânio muito alongado; narinas em posição posterior; olhos grandes e circundados por ossos escleróticos bem desenvolvidos; membros peitorais e pélvicos modificados em remos, com a forma de nadadeira; uma nadadeira dorsal, não sustentada por esqueleto; vértebras caudais, estendendo-se para dentro do lobo ventral da nadadeira caudal vertical; Triássico e Cretáceo, apresenta uma única ordem:
ORDEM ICHTHYOSAURIA (Ictiossauros). (Apud)
1.3.4.Características da subclasse Lepidosauria
Repteis diapsidos ou derivados dos diápsidos; que não possuem especializacoes bípedes; permiano a recente com três ordens:
OREDEM EOSUCHIA (Eossúquios), lepidossauros primitivos, extintos, com crânio do tipo diápsido; dentes tecodontes, pleurodontes ou acrodontes; membros delgados e semelhantes aos dos lagartos; permiano a Eoceno. (ORR, Robert T.)
ORDEM RHYNCHOCEPHALIA, lepidossauros semelhantes a lagartos, primitivos, com duas aberturas temporais; dentes acrodontes; pré-maxilares em forma de bico; palato primitivo; um olho pineal presente; vértebras anficélicas; Triássico a recente. (ORR, Robert T.)
ORDEM SQUAMATA (lagartos e serpentes), repteis marinhos e de água doce, terrestre, fossoriais, arborícolas com crânio do tipo diápsido modificado; ausência da barra óssea inferior da abertura infratemporal; dentes presentes; corpo coberto por escamas epidérmicas, que, as vezes revestem os osteodermos; pares de órgãos copulatórios; Jurássico a recente. (ORR, Robert T.).

 Sistemática de lagarto-pitado (Nkolovonduo)
Reino: Animalia                                                        
Filo: Chordata                                                           
Classe: Reptilia                                                         
Ordem: Squamata                                                     
Família: Lacertidae
Género: Nucras                                                         
Espécie: Nucras sp (https://pt.wikipedia.org/wiki/Nucras)               
Sistemática Lagartixa de Sundevall (Nkolovonduo)
Reino: Animalia
Filo: Chordata                                                          
Classe: Reptilia                                                        
Ordem: Squamata                                                   
Família: Scincidae
Género: Lygosoma
Espécie: Lygosoma sundevalli (https://pt.wikipedia.org/wiki/Euprepis)

 Sistemática
Reino: Animalia                                                    
Filo: Chordata                                                       
Classe: Reptilia                                                     
Ordem: Squamata                                                 
Família: Gekkonidae                                             
Género: Hemidactylus                                           
Espécie: H. pltcfls (https://pt.m.wikipedia.org/.../lagartixa-...)                                                
         Sistemática
Reino: Animalia                                                    
Filo: Chordata                                                       
Classe: Reptilia                                                     
Ordem: Squamata                                                 
Família: Gekkonidae                                             
Género: Hemidactylus
Espécie: Hemidactylus mabouia (https://pt.m.wikipedia.org/.../lagartixa-...)     

 Sistemática
Reino: Animalia                                                    
Filo: Chordata                                                       
Classe: Reptilia                                                     
Ordem: Squamata                                                 
Família: Gekkonidae                                             
Género: Hemidactylus                                           
Espécie: Hemidactylus platycephalus (pt.m.wikipedia.org./wiki/Hemidactylus…)   

 Sistemática
Reino: Animalia                                                   
Filo: Chordata                                                      
Classe: Reptilia                                                    
Ordem: Squamata                                                
Família: Gekkonidae                                            
Género: Lygodactilus
Espécie: Lygodactilus capens (https://pt.m.wikipedia.org/.../lagartixa-...)
        
  Sistemática de Camaleão-de-pescoço-achatado (Nyakatendewa)
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Chamaeleonidae
Género: Chamaeleo
Espécie: Chamaeleo dilepis (https://pt.wikipedia.org/wiki/Camale%C3%A3o)

        a)      Comportamento Biológico dos Lagartos
§  Comportamento Adaptativo
A maioria dos lagartos é activa durante o dia e repousa à noite. As lagartixas, porém, geralmente são activas do anoitecer até o raiar do dia. Os diferentes tipos de lagarto se locomovem de maneiras diversas. A maioria corre sobre quatro pernas, mas alguns correm mais velozmente sobre as patas traseiras, levantando a parte da frente do corpo. Os lagartos sem pernas se locomovem do mesmo modo que as serpentes. (http://escola.britannica.com.br/article/481760/lagarto)
§  Comportamento Comunicativo
Muitos lagartos conseguem mudar sua coloração escura e discreta por uma cor mais viva e forte. Fazem isso quando tentam atrair um lagarto do sexo oposto ou assustar outro animal. Para alguns deles, a mudança de cor é um meio de comunicar-se com outros lagartos. A temperatura e a luz também afectam as mudanças de cor. (http://escola.britannica.com.br/article/481760/lagarto)
§  Comportamento Alimentar
Os lagartos passam boa parte do tempo procurando alimento. A maioria deles se alimenta de insectos, mas alguns comem sementes e plantas. Os lagartos podem escavar a terra em busca de alimento, mas também podem aguardar sua presa se aproximar e então avançar de repente para agarrá-la. (http://escola.britannica.com.br/article/481760/lagarto)
§  Comportamento de Fuga
A maioria dos lagartos foge de seus inimigos, mas às vezes é impossível evitá-los. Quando precisa enfrentar uma ameaça, o lagarto se infla de ar e fica erecto. Isso o faz parecer maior e mais assustador. Muitos lagartos usam a cauda para escapar de seus inimigos. Ela se desprende do corpo quando é tocada e fica se retorcendo no chão. A cauda em movimento distrai a atenção do inimigo e, enquanto isso, o lagarto escapa. Geralmente uma cauda nova se desenvolve no lugar da que caiu. (http://escola.britannica.com.br/article/481760/lagarto)
§  Comportamento Reprodutivo
A maioria dos lagartos se reproduz botando ovos. As fêmeas de quase todas as espécies botam vários ovos de uma vez, mas as de alguns tipos põem apenas um ou dois ovos. A casca deles é resistente, lembrando couro. Os lagartos costumam enterrá-los ou escondê-los debaixo de folhas. Em algumas espécies, as fêmeas ficam vigiando os ovos até eles eclodirem, mas a maioria dos lagartos abandona-os depois de botá-los. Poucos tipos de lagartos não botam ovos; nessas espécies, o ovo se desenvolve dentro da mãe, que dá à luz o filhote.(http://escola.britannica.com.br/article/481760/lagarto)

Serpentes 
 Sistemática Cobra-cega do Transval (Hiridjana)
Reino: Animalia                                                             
Filo: Chordata                                                                
Classe: Reptilia                                                             
Ordem: Squamata                                                          
Família: Leptotyphlopidae                                                          
Género: Leptotyphlops                                 
Espécie: Leptotyphlops sp. (http://www.herpetofauna.com.br/SnakeFood.htm)                            
                         
 Sistemática Cobra-anã-da-areia (Ndala)
Reino: Animalia                                                   
Filo: Chordata                                                      
Classe: Reptilia                                                     
Ordem: Squamata                                                
Família: Lamprophiidae                                       
Género: Psammophis                                            
Espécie: Psammophis angolensis (https://pt.wikipedia.org/wiki/Serpente)    
                
Sistemática Cobra-cega de Zambeze
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Typhlopidae
Género: Rhinotyphlops
Espécie: Rhinotyphlops mucruso

Sistemática Cobra-estílete (Ndinga)
Reino: Animalia                                                   
Filo: Chordata                                                      
Classe: Reptilia                                                     
Ordem: Squamata                                                
Família: Atractaspididae                                     
Género: Atractaspis                                            
Espécie: Atractaspis bibronii (https://pt.wikipedia.org/wiki/Atractaspididae)                             
Sistemática Víbora-comum (Shipiri)
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Viperidae
Género: Bitis
Espécie: Bitis arietan (https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADbora-%C3%A1spide)

Sistemática de Cobra-de-lábios-vermelhos (Sangulamakwakwa)
Reino: Animalia                                                       
Filo: Chordata                                                         
Classe: Reptilia                                                      
Ordem: Squamata                                                    
Família: Colubridae                                             
Género: Crotaphopeltis                                            
Espécie: Crotaphopeltis hotamoboia (https://pt.wikipedia.org/wiki/Colubridae)                      
Sistemática Mamba-verde (Namathamba)

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Elapidae
Género: Dendroaspis
Espécie: Dendroaspis angusticeps (https://pt.wikipedia.org/wiki/Mamba)

Sistemática de Cobra-do-mato-variegada (Mbobo)
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Famílias: Viperidae
Género: Philothamnus
Espécie: Philothamnus semivariegatus (https://pt.wikipedia.org/wiki/Jararaca-verde)




a)      Comportamento Biológico das Serpentes
§  Comportamento Alimentar
Todas as serpentes são carnívoras, comendo pequenos animais (incluindo lagartos e outras cobras), aves, ovos ou insectos. Algumas cobras têm peçonha para matar as suas presas antes de as comerem. Outras matam as suas presas por constrição. As cobras não mastigam quando comem, elas possuem uma mandíbula flexível, cujas duas partes não estão rigidamente ligadas. Isso se dá graças ao osso quadrado que funciona como uma peça de encaixe, que quando necessário desarticula sua mandíbula para se adaptar ao tamanho de sua presa (ao contrário da crença popular, elas não desarticulam as suas mandíbulas), assim como numerosas outras articulações do seu crânio, permitindo-lhes abrir a boca de forma a engolir toda a sua presa, mesmo que ela tenha um diâmetro maior que a própria cobra. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Serpente)
As cobras ficam entorpecidas, depois de comerem, enquanto decorre o processo da digestão. A digestão é uma actividade intensa e, especialmente depois do consumo de grandes presas, a energia metabólica envolvida é tal que na Crotalus durissus, a cascavel mexicana, a sua temperatura corporal pode atingir 6 graus acima da temperatura ambiente. Por causa disto, se a cobra for perturbada, depois de recentemente alimentada, irá provavelmente vomitar a presa para tentar fugir da ameaça. No entanto, quando não perturbada, o seu processo digestivo é altamente eficiente, dissolvendo e absorvendo tudo excepto o pelo e as garras, que são expelidos junto com o excesso de ácido úrico. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Serpente)
§  Comportamento Social
As serpentes não são animais para ficar brincando, pegando no colo e acariciando. De personalidade fria, elas não obedecem, não demonstram carinho ao seu dono e não são companheiras. Agem simplesmente por instinto. Depois de certo tempo há um respeito pelo dono por saber que é através dele que elas são alimentadas. (http://www.lateshow.com.br/enciclopedia/esp_repteis/repteis_enciclopediaserpentes.htm)
Têm hábitos nocturnos e terrestres, esconde-se em tocas e troncos ocos. Os filhotes têm uma dieta ampla e para capturar diferentes presas dispõem de uma armadilha eficiente: abanam a ponta da cauda que, como se fosse uma isca, acaba atraindo anfíbios e lagartos que rapidamente sao mortos. (https://books.google.co.mz/books?id=M0xlDAAAQBAJ -)
§  Comportamento Reprodutivo
A reprodução das serpentes pode ser basicamente dividida em dois tipos: as que botam ovos, denominadas ovíparas; e aquelas que parem os filhotes já completamente formados, as vivíparas. Nos dois casos, as fêmeas antes do período reprodutivo, armazena gordura e, quando entram no período de reprodução, transformam a gordura em vitelo que será depositado nos folículos ovarianos. Após a cópula as serpentes fêmeas têm a capacidade de armazenar os espermatozóides, controlando o momento da fecundação (Halpert et al., 1982). Portanto apesar de termos certeza do momento da cópula, não conseguimos definir o momento da fecundação. Após o nascimento (vivíparas ou ovíparas), os filhotes possuem em seu interior reservas de vitelo que podem durar alguns dias ou semanas. No período reprodutivo, machos de algumas espécies realizam uma disputa pela fêmea. Estes combates tendem a ser ritualizados, não causando ferimentos nos oponentes, mas em alguns casos, podem ocorrer mordidas ou picadas. (www.cfbio.gov.br/admin/_lib/file/.../Capitulo_anfibios_serpentes_em_cativeiro.doc)
1.3.5.Características da subclasse Archosauria (Arcossauros)
Repteis dominantes no Mesozóico, que desenvolvem especializações para locomoção bípede; crânio diápsido, excepto em alguns casos, nos quais a abertura supratemporal se fechou secundariamente; forâmen parietal geralmente inexistente; triássico a recente, apresenta cinco ordens:
ORDEM THECODONTIA (Tecodontes) Arcossaurios carnívora primitiva extinta ao longo e delgados crânios; vacuidades ante-orbitais e palatinas presentes; dentes tecodontes; dentes palatinos ausentes; membros posteriores maiores que os anteriores, indicando tendência ao andar bípede; triássico. (ORR, Robert T.)
ORDEM CROCODILIA (Crocodilianos), grandes arcossauros do Triássicos; crânio alongado; narinas terminais; palato secundário presente; dentes tecodontes; locomoção quadrúpede; dedos com membranas; púbis excluída do acetábulo; cauda comprimida lateralmente, triássico a recente. (Ibid)
Sistemática Crocodilo do Nilo (Ngóna)
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Crocodylia
Família: Crocodylidae
Género: Crocodylus
Espécie: Crocodylus niloticus (https://pt.wikipedia.org/wiki/Crocodilo)


a)      Comportamento Biologico dos Crocodilos
§  Comportamento Adaptativo
O crocodilo-persa é adaptado à vida terrestre, assim como seu primo o crocodilo-cubano, só que bem mais do que a maioria dos crocodilianos, sendo ecologicamente mais semelhante ao crocodilo do nilo. Tem grande mobilidade terrestre, podem migrar distâncias consideráveis em busca de um ambiente melhor. Podem perseguir presas por terra em curtas distâncias e são conhecidos por cavar tocas para utilizar como abrigo em tempos de seca. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Crocodilo-persa)
§  Comportamento Alimentar
Os crocodilos jovens se alimentam de invertebrados, de anfíbios, de répteis, de peixes e de outros pequenos vertebrados. Os adultos são ferozes predadores e se alimentam de peixes, de tartarugas, de aves aquáticas, de antílopes, de zebras, de grandes animais domésticos e de homens. Os dentes, implantados em alvéolos, são utilizados para destruir as presas. Eles agem principalmente à noite. Durante o dia, descansam nas margens ou em bancos de areia, mantendo a boca aberta nas horas de maior calor.(http://www.ninha.bio.br/biologia/crocodylidae.html)
§  Comportamento Reprodutivo
Alguns crocodilos formam agregações ao longo das margens de rios ou lagos durante a estação reprodutiva, em que muitas fêmeas permanecem no território do maior macho. Machos de outras espécies podem defender determinado território durante o ano inteiro. Outras espécies inda podem defender grandes territórios confiando em sinais acústicos para manter os concorrentes à distância e atrair a atenção das fêmeas. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Crocodilo-do-nilo)
Para os machos, o início da maturidade sexual ocorre quando eles estão com cerca de 3 metros de comprimento, enquanto para as fêmeas, ocorre quando elas atingem de 2 a 2,5 metros de comprimento. Isto leva cerca de 10 anos para ambos os sexos, em condições normais. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Crocodilo-do-nilo)
Durante a época de acasalamento ocorrem violentas lutas entre os machos por posse territórios para atrair as fêmeas; os machos atraem as fêmeas emitindo sons graves característicos, batendo seus focinhos na água, soprando-a de seus narizes, e fazendo uma série de outros ruídos. Os machos maiores de uma população tendem a ser mais bem sucedidos. Uma vez que uma fêmea foi atraída, o par gorjeia e esfrega a parte inferior de suas mandíbulas juntas. As fêmeas colocam seus ovos cerca de dois meses após o acasalamento. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Crocodilo-do-nilo)
A nidificação é em Novembro ou Dezembro, que é a estação seca no norte da África, e a estação chuvosa no sul. Locais de nidificação preferidos são praias arenosas, leitos secos ou margens de rios. A fêmea então cava um buraco a poucos metros do banco de areia, com até 2 m de profundidade, e põe entre 25 e 50 ovos. Várias fêmeas podem fazer ninhos juntos. Os ovos se assemelham a ovos de galinha, mas têm uma casca muito mais fina. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Crocodilo-do-nilo)
ORDEM PTEROSAURIA (repteis voadores), repteis diápsidos extintos com especializações para a vida aérea; ossos leves e pneumáticos; aberturas ante-orbitais presentes; orbitas grandes; dentes tecodontes bem desenvolvidos; membros anteriores adaptados para o voo com grande alongamento do quarto dedo para formar uma asa coberta por uma membrana de pele; cauda alongada; jurássico a cretáceo. (ORR, Robert T)
ORDEM SAURISCHIA (dinossauros semelhantes a repteis), repteis diápsidos extintos, primariamente adaptados ao modo bípede de vida; dentes geralmente presentes em toda a extensão das duas maxilas; membros anteriores geralmente reduzidos em tamanho; pelve trirradiado; Triássico a cretáceo. (Ibid)
ORDEM ORNITHISCHIA (Dinossauros semelhantes a aves), repteis diápsido extintos, na maior parte, quadrúpedes, dentes faltando ou ausentes na região anterior das maxilas; membros anteriores não muito reduzidos em tamanho; pelve tetrarradiado por causa de um púbis com duas pontas; Triássico e cretáceo. (Apud)
1.3.6.Características da subclasse Synapsida (repteis semenhantes a mamíferos)
Repteis extintos que possuíam uma abertura temporal lateral única; crânio razoavelmente grande e não achatado; um forâmen parietal, geralmente, presente; carbonífero ao princípio do Jurássico, com duas ordens:
ORDEM PELYCOSAURIA (Pelicossauros), repteis sinápsidos primitivos; narinas laterais e amplamente separados; supratemporal presente; sem palato secundário; Carbonífero ao Permiano. (ORR, Robert T)
ORDEM THERAPSIDA (Terápsidos), repteis sinápsidos evoluídos; narinas dorsais e próximas à ponta do focinho; supratemporal ausente; palato secundário presente em formas superiores; permiano ao princípio do Jurássico. (ORR, Robert T)
1.4.Morfologia dos Repteis
§  Sistema Esqueleto
A ossificação dos répteis é maior do que a dos anfíbios. Durante a evolução ocorreu variação considerável na região temporal dos répteis. Os répteis do tronco primitivos não possuíam nenhuma abertura temporal especial no crânio. A condição sólida do crânio sem abertura, é chamada de estrutura do tipo anápsido. Entre os répteis, só as tartarugas apresentam essas características. Os plesiossauros e seus parentes desenvolveram o crânio do tipo euriapsida. (ORR, Robert T)
§  Sistema Muscular
Pelo maior desenvolvimento das costelas e pelos tipos de locomoção mais desenvolvidos, os músculos axiais, ou do tronco dos répteis começaram apresentar características complexas encontradas nos mamíferos. Nos peixes esses músculos servem para movimentos laterais do corpo. A maioria dos répteis é capaz de realizar movimentos maiores da coluna vertebral, o que resulta da especialização de alguns dos músculos do tronco. A musculatura ventral do tronco dos répteis, além dos músculos reto-abdminal, oblíquo externo, oblíquo interno e camadas transverso, encontrados nos anfíbios, é subdividido por camada intercostal, que une as costelas. Na musculatura dos membros dos répteis apresenta uma grande variação, dependendo empregada do tipo de locomoção, que por sua vez, é mais desenvolvida nas espécies de lagartos que correm e trepam velozmente. (ORR, Robert T)
§  Pele dos répteis
Os répteis têm o corpo recoberto por uma pele seca e praticamente impermeável. As células mais superficiais da epiderme são ricas em queratina, o que protege o animal contra a desidratação e representa uma adaptação à vida em ambientes terrestres. A pele pode apresentar escamas (cobras), placas (jacarés, crocodilos) ou carapaças (tartarugas, jabutis). (http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/Repteis2.php)





§  Escamas epidérmicas
São notáveis nos lagartos e serpentes. Estão continuamente produzidas pela camada permanentemente em crescimento da epiderme, conhecida como o stratum germinativum e, geralmente, são dobrados de forma que se sobrepõem umas das outras. Quando crescidas, separam-se do stratum germinativum e aparecem como estruturas cornificadas sem vida. As serpentes e lagartos trocam a sua escama; este processo denomina-se de ecdise. Antes que ocorra a ecdise, as novas escamas que substituirão as velhas, são formadas e depois ocorre o processo. (ORR, Robert T)
As escamas epidérmicas dos répteis são dispostas em padrões bem definidas e apresentam uma considerável diversidade de forma e estrutura nos diferentes grupos. Nas serpentes e nos lagartos, as escamas do corpo podem ser dispostas em fileiras longitudinais, diagonais e transversais. As escamas da cabeça diferem das escamas do corpo e são denominadas, de acordo com a sua localização. As escamas diferem-se de tamanho, forma, numero, que por sua vez são importante característica para classificação. (ORR, Robert T)
As escamas das serpentes, geralmente são ciclóides ou quadrangulares e podem ter, ou não, uma crista ou carena, as escamas de lagartos, geralmente, podem ser classificadas como granulares, ciclóides, quadrangulares ou mucronadas. A presença dos escudos na face inferior do corpo, geralmente, é tida como uma característica que distingue serpentes dos lagartos. Há algumas espécies de serpentes, contudo, como certas cobras de hábitos fossarias, que não possuem escudos ventrais. As grandes placas dérmicas da carapaça e do plastrão de tartarugas apresentam um padrão de disposição bem definido. (ORR, Robert T)
§  Escamas dérmicas
As escamas dérmicas são mais desenvolvidas nas tartarugas, em que formam a carapaça e o plastrão ósseos, que se unem por uma ponte, de cada lado do corpo. Internamente, parte do esqueleto, inclusive as vértebras torácicas, lombares e sacras, bem como as costelas, estão fundidas com a carapaça nesses répteis. Os crocodilos possuem algumas placas ósseas, ou osteodérmicas, sob algumas escamas epidérmicas do corpo, e pequenas escamas dérmicas subjazem as escamas mais externas de alguns lagartos, notadamente, nos lagartos cincideos e alguns outros lagartos. São inexistentes nas serpentes. (ORR, Robert T.)


1.5.Fisiologia dos Répteis
§  Temperatura corporal
Os répteis, assim como os peixes e os anfíbios, são animais pecilotérmicos: a temperatura do corpo varia de acordo com a temperatura do ambiente. (http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/Repteis2.php)
§  Sistema Circulatorio
A circulação sanguínea é completa nos crocodilianos e incompleta nos outros répteis. Mesmo nos crocodilianos que possuem os ventrículos separados, o sangue oxigenado se mistura ao sangue venoso no corpo dos répteis. (http://www.estudopratico.com.br/repteis-caracteristicas-habitat-e-anatomia/)
O maior desenvolvimento do sistema circulatório dos répteis, em relação ao dos anfíbios, está relacionado com a eliminação de brânquias funcionais e com o desenvolvimento do tipo mais avançado de rim dos vertebrados, conhecido como metanefro. (ORR, Robert T.)
O átrio do coração sempre é completamente separado em uma câmara direita e uma esquerda e o seio venoso está incorporado à parede do átrio direito. O ventrículo também parcialmente dividido por um septo, na maioria dos repteis; nos aligátores e crocodilos, é completamente dividido em duas câmaras. Isto significa que o sangue oxigenado vindo dos pulmões para o lado esquerdo do coração, é essencialmente separado do sangue não oxigenado, que retorna do corpo para o lado direito. Embora a separação dos dois tipos de sangue dentro do coração seja completa nos crocodilianos e quase completa em outros répteis, ocorre alguma mistura em outras partes do sistema circulatório. Nos répteis o cone arterioso embrionário se divide em três vasos, em vez de dois. Um deste transforma-se no tronco pulmonar, que leva o sangue do ventrículo direito para os pulmões. Um segundo torna-se a base da aorta sistémica principal, que transporta o sangue do ventrículo esquerdo para o corpo, por meio do quarto arco aórtico direito. Um terceiro tronco vem do ventrículo direito para o quarto arco aórtico esquerdo. No seu ponto de contacto com a aorta sistémica do ventrículo esquerdo, mesmo nos crocodilianos, há uma pequena abertura entre os dois vasos, conhecida de forâmen de panizza, onde pode haver alguma mistura dos tipos de sangue. A maior parte do sangue do arco aórtico esquerdo vai para as artérias celíaca e subclávia esquerdo, mas, mais para trás, ainda existe uma pequena conexão, onde as duas aortas se unem para formar uma única aorta dorsal, de maneira que ocorre a mistura de sangue oxigenado e não oxigenado, mais uma vez. O principal progresso do sistema venoso dos répteis, em relação aos anfíbios, envolve o maior desenvolvimento das veias pulmonares e da veia pós-cava e a menor importância do sistema porta renal, que leva o sangue proveniente da parte posterior do corpo para os rins. (ORR, Robert T.)
§  Sistema Respiratório
A respiração dos répteis é pulmonar; seus pulmões são mais desenvolvidos que os dos anfíbios, apresentando dobras internas que aumentam a sua capacidade respiratória. Os pulmões fornecem aos répteis uma quantidade suficiente de gás oxigénio, o que torna "dispensável" a respiração por meio da pele, observada nos anfíbios. Aliás, com a grande quantidade de queratina que apresenta, a pele torna-se praticamente impermeável, o que impossibilita a aquisição de gás oxigênio. (http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/Repteis2.php)
§  Sistema Digestivo
Alguns répteis são herbívoros e outros carnívoros. Os pequenos répteis carnívoros, por exemplo, muitos lagartos, alimentam-se, particularmente de insectos e outros invertebrados, enquanto os carnívoros maiores alimentam-se, especialmente, de outros vertebrados, desde os peixes ate mamíferos. O sistema digestivo dos répteis, portanto adapta-se aos hábitos alimentares das espécies envolvidas. Em geral os répteis não aquáticos têm as glândulas orais mais desenvolvidas do que os anfíbios. Isto está associado a necessidade de humedecer o alimento seco para reduzir a fricção durante a deglutição, um problema com o qual os peixes e a maioria dos anfíbios não precisam lutar. Estas glândulas orais incluem as glândulas palatinas, as labiais, as linguais e as sublinguais. As glândulas venenosas dos répteis originam-se de algumas destas glândulas orais. A língua dos lagartos e cobras, geralmente, é bastante desenvolvida. Nos camaleões da África e Índia, é extensivo e é usada para capturar os insectos. A ponta é escamosa e pegajosa, para promover a adesão da presa. Nas serpentes, a ponta bifurcada serve como meio de transferência de estímulos químicos do ambiente externo. Nas tartarugas e nos crocodilianos, a língua não pode ser estendida. O esófago dos répteis é mais alongado do que o dos peixes e anfíbios. O esófago e estômago são nitidamente distintos. O estômago dos crocodilianos assemelha-se ao de uma ave por ter uma parte semelhante a moela, envolvida por grossa camada de músculos. Nos répteis o intestino delgado, geralmente, é mais enrolado do que nos anfíbios. Isto serve para aumentar a superfície de absorção. O intestino grosso é recto e esvazia-se na cloaca. (ORR, Robert T.)

§  Sistema Urinário
Os rins pareados das serpentes estão localizados dorsocaudalmente na região caudal da serpente, sendo o rim direito mais cranial do que o esquerdo. Possuem uma coloração amarronzada, são alongados, com cerca de 25-30 lobos, e ocupam uma área de 10 a 15% do comprimento total da serpente. (O’MALLEY, 2005; HINAREJOS et al., 2006; KOLESNIKOVAS et al., 2006; MADER, 2006).
Os ureteres são estruturas alongadas, sendo o ureter direito mais comprido do que o esquerdo, e ambos adentram o urodeu na cloaca dorsalmente, sendo distintos tanto dos vasos deferentes quanto do oviduto. Em algumas espécies os ureteres podem dilatar-se levemente na porção distal para formar um pequeno reservatório. Não existe vesícula urinária (bexiga) nesses animais (O’MALLEY, 2005; HINAREJOS et al., 2006; KOLESNIKOVAS et al., 2006; MADER, 2006).
As serpentes machos possuem um segmento sexual renal presente na região distal do néfron e nos ductos colectores, que produz uma secreção rica em proteína e lipídios, contribuindo para o fluido seminal e sendo utilizada como um tampão copulatório. Este tampão obstrui a parte terminal do oviduto da fêmea por 2-4 dias após a copulação (O’MALLEY, 2005; HINAREJOS et al., 2006; DEVOE, 2010).
§  Sistema Reprodutivo
O sistema reprodutor dos répteis foi um importante factor de adaptação desses animais ao ambiente terrestre. Os répteis fazem a fecundação interna: o macho introduz os espermatozóides no corpo da fêmea. A maioria é ovípara, ou seja, a fêmea põe ovos, de onde saem os filhotes. Esses ovos têm casca rígida e consistente como couro. Os ovos se desenvolvem em ambiente de baixa humidade. (http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/Repteis2.php)
A fecundação interna e os ovos com casca representam um marco na evolução dos vertebrados, pois impediram a morte dos gâmetas e embriões por desidratação. Assim, em ralação a reprodução, os répteis tornaram-se independentes da água. A tartaruga marinha e muitos outros répteis aquáticos depositam os seus ovos em ambiente terrestre. Eles ficam cobertos de areia e aquecidos pelo calor do Sol. (http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/Repteis2.php)

O ovo é rico em vitelo - substância que nutre o embrião - e é capaz de reter a humidade. Na casca há poros, pequenos orifícios que permitem a entrada de oxigénio do ar e a saída de gás carbónico, ou seja, a troca de gases. Isso ajuda a manter o embrião vivo. A maioria dos répteis não precisa cuidar dos seus ovos e filhotes. Os filhotes quando "prontos" saem da casca usando seus próprios recursos. Porém, tanto o jacaré, quanto o crocodilo têm muito cuidado com os ovos e os filhotes. A fêmea põe os ovos no ninho e fica por perto até o nascimento dos filhotes, que são carregados na boca até a água, onde ficam com a mãe. Alguns chegam a permanecer com a mãe por mais de três anos. (Ibid)
Existem também os répteis em cujos ovos, já na ocasião da postura, há filhotes formados. Os ovos ficam retidos com o embrião em um canal no corpo da fêmea, enquanto se desenvolvem, como ocorre em algumas cobras. Quando os ovos saem do corpo da fêmea, os filhotes dentro deles já se encontram formados. A casca desses ovos é bem fina, como uma membrana, permitindo a saída dos filhotes logo após a postura. Esses animais são classificados como ovovivíparos. Há ainda alguns répteis vivíparos, que produzem filhotes já "prontos", sem terem se desenvolvido em ovos, como certas espécies de lagartos. (Apud)
§  Sistema Nervoso
O cerebelo dos répteis é relativamente maior do que o dos anfíbios. Todavia, não atinge o tamanho do cerebelo de alguns peixes, como o dos tubarões, nem se aproxima do tamanho do cerebelo das aves ou dos mamíferos. Novamente, isto parece estar relacionado com a capacidade locomotora relativamente limitada da maioria dos répteis pela primeira vez nos vertebrados, observa-se 12 nervos cranianos. (ORR, Robert T.)
§  Órgãos de Sentidos
Na maioria dos repteis, os corpúsculos gustativos restringem-se, em grande parte, à regia faríngea. Dentro de cada via nasal, que é alongada nos répteis superiores por causa do desenvolvimento do palato secundário, há uma concha, ou corneto, que serve para aumentar a superfície do epitélio olfactivo. O órgão de jacobson alcança seu ponto mais alto de desenvolvimento nas serpentes e nos lagartos e é ligado ao teto da boca e não ao canal nasal. (ORR, Robert T.)
A acomodação, nos repteis e na maioria dos outros amniotas, contudo, é efectuada não pelo movimento do cristalino, mas sim pela mudança de sua forma. Pode ser achatado para a visão à distância ou arredondado para a visão de perto, através da acção dos músculos do corpo ciliar. (ORR, Robert T.)
Certas espécies de lagartos diurnos e tartarugas sobre a visão demonstraram que a maioria pode diferenciar exactamente o amarelo, vermelho, azul e verde de vários tons de cinza. Nas espécies, em que a percepção de cor é reduzida, são, principalmente, os comprimentos de onda maiores que são reconhecidos. (ORR, Robert T.)
As pálpebras estão presentes em muitos répteis e, geralmente, são mais móveis do que as dos anfíbios. Contudo, nas serpentes e em alguns lagartos cavadores não existem pálpebras móveis e o olho, capaz de se mover por si, é coberto por pele transparente e imóvel. Muitos répteis possuem uma terceira pálpebra, chamada membrana nictitante, que se situa sob as pálpebras superior e inferior e recobre o olho, movendo-se para trás e para fora da margem anterior ou mediana da abertura do olho. (ORR, Robert T.)
Há uma considerável variação na estrutura do ouvido dos répteis. A lagena é mais alongada que nos anfíbios e nos crocodilianos forma realmente um ducto coclear, ligeiramente semelhante ao das aves. Nas serpentes, o tímpano, o ouvido médio e a trompa de Eustáquio inexistente. As vibrações recebidas pelas serpentes são transmitidas, por meio do quadrado, à columela e, então, ao ouvido interno. Os lagartos possuem um ouvido médio bem desenvolvidos e o tímpano aprofundou-se em uma depressão. As ondas sonoras devem passar através de um canal curto, conhecido como meato auditivo externo, a fim de alcançar o tímpano. Os órgãos da linha lateral inexistem nos répteis e em outros amniotas. (ORR, Robert T.)
§  Glândulas Endócrinas
As glândulas paratireóides, situam-se atrás da glândula tireóde, que é única nos répteis adultos. As duas partes das glândulas adrenais – os corpos inter-renais, homólogos aos córtex da supra-renal dos mamíferos, juntam-se nos répteis. As outras glândulas dos répteis não diferem marcadamente das encontradas na maioria dos outros vertebrados superiores. (ORR, Robert T.)

 Exercícios
 Trabalho de campo em Zoologia Sistemática, Biologia de Conservação, Biologia de Comportamento, Anatomia e Fisiologia Animal e Humana.
 Visita de estudo na Albufeira de Cahora Bassa - Identificar os repteis existentes na região do labo Cahora Bassa, fazer a sistemática das espécies identificadas, descrever os aspectos relacionados a morfologia e anatomia, fisiologia e biologia de comportamento. 




2.Referencia Bibliografia
ORR, Robert T. Biologia dos vertebrados. 5a ed. São Paulo. ROCA. s/ano.
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[Online] Disponível na net via URL: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jararaca-verde
[Online] Disponível na net via URL: https://pt.wikipedia.org/wiki/Crocodilo



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