sexta-feira, 7 de outubro de 2016

MAMÍFEROS DA REGIÃO DO LAGO CAHORA BASSA




























2.1.Estudo de Mamíferos
2.1.Origem
Segundo Robert T. Orr, os mamíferos surgiram rapidamente a partir dos répteis, na era Mesozóica, e expandiram-se para quase todos os nichos e habitats disponíveis para sobre a terra. São encontrados no oceano, aos longos dos litorais, em lagos e rios no subsolo sobre a terra, e nas árvores alguns e ate habitam aos ares. Sua distribuição é desde regiões polares atem os trópicos, e na maior parte dos continentais, ultrapassam todos os outros vertebrados em número de indivíduos. O número actualmente reconhecido de espécies do período recente é de mais 4000, algumas desta, contudo, podem, basicamente apresentar-se como variações geográficas, de forma que o número real pode ser um pouco menor.
v  Conceito de mamíferos
Os mamíferos (do latim científico Mamalia) constituem uma classe de animais vertebrados, que se caracterizam pela presença de glândulas mamárias que, nas fêmeas, produzem leite para alimentação dos filhotes presença de pelos ou cabelos, com excepção dos golfinhos e de algumas baleias, que somente na fase embrionária possuem pelos. São animais endotérmicos (ou seja, de temperatura constante, também conhecidos como "animais de sangue quente". Cérebro controla a temperatura corporal e o sistema circulatório, incluindo o coração (com quatro câmaras).
2.2.Classificação científica dos mamíferos:
Ø  Domínio: Eukaryota
Ø  Reino: Animalia
Ø  Subreino: Metazoa
Ø  Filo: Chordata
Ø  Subfilo: Vertebrata
Ø  Infrafilo: Gnathostomata
Ø  Super classe: Tetrapoda
Ø  Classe: Mammalia

2.3.Classificação dos mamíferos
Ø  Prototheria (monotremados);
Ø  Metatheria (marsupiais);
Ø  Eutheria (euterios ou placentarios). (AMABIS & MARTHO, 2006)
Recentemente alguns sistematas tem proposto a divisão da classe mamária em apenas duas subclasses, prototheria e theria esta última por sua vez, seria dividida em duas infla - classes, marsupialia (marsupiais) e placentalia (placentários). (AMABIS & MARTHO, 2006)
2.3.1.Monotremados
São mamíferos que põem ovos semelhantes aos dos répteis. Eles vivem actualmente em Austrália e nova guine; são orinotorincos e os equidnas. (IDEM)
2.3.2.Marsupiais
São mamíferos cuja as fêmeas na sua maioria das espécies apresentam uma bolsa de pele no ventre, o marsúpio, onde os filhotes completam o desenvolvimento embrionário. Os marsupiais mais conhecidos são os cangurus da Austrália e as gambas da América do sul. (AMABIS & MARTHO, 2006)
2.3.3.Placentários
Representam cerca de 95% das espécies de mamíferos actuais, além da nossa própria espécie são, cães, gatos, girafas, cavalos, elefantes, coelhos, camundongos e entre outros. Nessa subclasse os filhotes completam o desenvolvimento embrionário no interior do útero materno, alimentando através da placenta, um órgão formado por tecidos materno e embrionários. (IDEM).

2.3.3.1.Principais ordens de mamíferos placentários
Segundo AMABIS & MARTHOS (2006), os mamíferos placentarios são classificados em 12 ordens principais de acordo com a tabela abaixo:
Ordem
Caracterização
Exemplos
Insectívora
Apresentam focinho longo e pontiagudo, dentes adaptados a comer insectos, pés com cinco dedos, guarnecido por unhas. Exemplos: toupeiras musaranhos.
Toupeiras musaranhos.
Chiroptera

Animais voadores, com membros anteriores transformados em asas, tem hábitos nocturnos, existe espécies frugivoras, insectívoras e hematófagas. Exemplo: morcegos.

Morcego
Lagomorpha

Possuem dois pares de incisivos adaptados para roer e um par adicional de incisivos superiores pequenos atrás do primeiro par.

Lebres, Coelhos.
Perissodactyla

Possuem números ímpares de dedos (um ou três) e caminham sobre o casco (unha) do terceiro dedo; os outros dedos são reduzidos ou ausentes.
Antas, Cavalos, Rinocerontes.
Cetácea

São animais aquáticos a maioria vivendo no mar, os membros anteriores são transformados em nadadeiras; os posteriores estão ausentes as narinas abre-se no alto da cabeça, apresenta cauda desenvolvida utilizada para nadar.

Baleias e Golfinhos.
Artiodactyla

Possuem número par de dedos, sendo o terceiro e o quarto guarnecidos por cascos.

Exemplos: camelos, porcos, e hipopótamos.
Sirenia

Animais aquáticos com membros adaptados a natação, são herbívoros.
Peixe-boi
Proboscidea
Apresentam o nariz e o lábio superior transformados em tromba; seus dentes incisivos superiores são bem desenvolvidos, constituindo as presas de marfim.
Elefantes
Primata

Possuem cinco dedos nos pés e nas mãos, com o primeiro dedo geralmente oponível aos demais; apresentam visão binocular e cérebro desenvolvido. E
Lémures, Tarsios, seres humanos e Macacos
Carnívora

Apresentam dentes caninos bem – desenvolvidos e incisivos afiados, adaptados para perfurar e rasgar a carne de outros animais, dos quais se alimentam.
Cães, lobos, gatos, leões, tigres, leões entre outros.
Rodentia

Possuem dois pares de dentes incisivos, adaptados para roer, os quais crescem continuamente, a medida que desgastam.
Marmotas, ratos, Camundongos, lemingues, cobaias, entre outros.
Edentata

Não possuem dentes, ou estes são pouco desenvolvidos.

Amanduás, preguiças, tatus.

 2.4.Sistemáticas das espécies mamíferos
Nome local: Pussi (Cinyanja)
Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Mamalia
Ø  Ordem: Primata
Ø  Família: Aotidae
Ø  Género: Aotus
Ø  Espécie: Aotus zonalis


Imagem 4: referente a Javali
Nome local: Caphulica (Cinyanja)
Ø  Reino: Anomalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Mamalia
Ø  Ordem: Artiodactyla
Ø  Família: Suidae
Ø  Género: Sus
Ø  Espécie: Sus scrofa

Imagem 10. Referente à Gazela
Nome local: Nhassa (Cinyanja)
Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Mamalia
Ø  Ordem: Artiodactyla
Ø  Família: Bovidae
Ø  Género: Gazella
Ø  Espécie: Gazella thomsonii
Imagem 12. Referente musaranho-elefante
Nome local: Zolo (Cinyanja)
Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Mamalia
Ø  Ordem: Macroscelidea
Ø  Família: Macroscelididae
Ø  Género: Macroscelides
Ø  Espécie: elephantulus intuf 

Nome local: Mvú (Cinyanja)
Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Mamalia
Ø  Ordem: Artiodactyla
Ø  Família: Hippopotamidae
Ø  Género: Hippopotamus
Ø  Espécie: Hippopotamus amphibius


 Nome local: Mbawala (Sena)
Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Mamalia
Ø  Ordem: Artiodactyla
Ø  Família: Bovidae
Ø  Género: Aepyceros
Ø  Espécie: Aepyceros melampus
Nome local: Calulu (Cinyanja)
Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Mamalia
Ø  Ordem: Lagomorpha
Ø  Família: Leporidae
Ø  Género: Oryctolagus
Ø  Espécie: Oryctolagus cuniculus

 Nome local: Njati (Cinyanja)
Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Mamalia
Ø  Ordem: Artiodactyla
Ø  Família: Bovidae
Ø  Género: Syncerus
Ø  Espécie: Syncerus caffer
Imagem 13. Referente à Elefante
Nome local: Njhovu (Cinyanja)
Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Mamalia
Ø  Ordem: Proboscidea
Ø  Família: Elephantidae
Ø  Género: Elefante
Ø  Espécie: Elefante africano
Nome local: Phwete (Sena)
Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Mamalia
Ø  Ordem: Perissodactyla
Ø  Família: Rhinocerotidae
Ø  Género: Ceratotherium
Ø  Espécie: Ceratotherium simium
Nome local: gato pescador Nhacatumbo (Sena)
Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Mamalia
Ø  Ordem: Carnivora
Ø  Familia: Felidae
Ø  Género: Prionailurus
Ø  Espécie: Prionailurus viverrinus (Bennett, 1833)
Nome local: Cambuku (Cinyanja)
Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Mamalia
Ø  Ordem: Carnívoro
Ø  Família: Felidae
Ø  Género: Panthera
Ø  Espécie: Panthera pardus
 Nome local: Nhacalemwa-lemwa (Cinyanja)
Ø  Reino: Animalia
Ø  Filo: Chordata
Ø  Classe: Mamalia
Ø  Ordem: Chiroptera
Ø  Género: Corynorhinus
Ø  Espécie: Corynorhinus townsendii
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Morcego

2.5.Características gerais de mamíferos
Segundo AMABIS & MARTHOS (2006) os mamíferos, apresenta-se as seguintes características:
·         Glândulas mamárias;
·         Corpo total ou parcialmente coberto de pelos;
·         Dentes diferenciados em incisivos, caninos, pré – molares e molares;
·         Diafragma, uma membrana muscular que separa o tórax do abdómen e participa da ventilação dos pulmões.
2.5.1.Características morfológicas
Segundo Robert T. Orr, muitas especializações dos mamíferos estão associados ao sistema tegumentar. As glândulas mamalias, as glândulas cutâneas, pelos, chifres, cornos, unhas, garras e cascos são todos, basicamente, parte do tegumento ou anexos dele.
A pele é formada por duas camadas principais: epiderme e derme. As glândulas localizadas na derme (sebáceas – lubrificam e impermeabilizam o pêlo e produzem substâncias odoríferas usadas na comunicação entre os animais, sudoríparas – auxiliam a regulação da temperatura e a excreção de sais, e mamárias – geralmente mais numerosas que o número médio de crias por ninhada) são um dos aspectos mais marcantes do revestimento dos mamíferos. (http://www.coladaweb.com/biologia/reinos/mamiferos)
O cão, o gato e o rato não possuem glândulas sudoríparas. A respiração ofegante do cão e as lambidas que o gato dá em si mesmo ajudam a resfriar o corpo.
Abaixo da derme, com os vasos sanguíneos que alimentam a epiderme e nervos sensoriais, existe uma camada de gordura subcutânea mais ou menos espessa, dependendo do habitat do animal. (http://www.coladaweb.com/biologia/reinos/mamiferos)
O conjunto de pêlos designa-se pelagem, onde cada um cresce a partir de um folículo, tal como as penas das aves ou as escamas dos répteis. O pêlo é uma sucessão de células fortalecidas com queratina. A pelagem é sempre composta por dois tipos de pêlos: um interno, macio e isolante, e outro externo, mais espesso e que protege o corpo e dá cor, permitindo a camuflagem.
Algumas espécies têm a cobertura de pêlos reduzida, mas estes são sempre mudados periodicamente (cada pêlo é mudado individualmente, formando-se um novo a partir do mesmo folículo). (IDEM)
São produzidas pela epiderme outras estruturas como as garras, unhas e cascos (que crescem permanentemente a partir da base para compensar o desgaste), bem como chifres e cornos (com centro ósseo e permanentes) e armações (caem anualmente). (IDEM)
O corno do rinoceronte é um caso particular destas estruturas, pois apesar de não cair anualmente é composto por um emaranhado denso de pêlos. O esqueleto é totalmente ossificado, permanecendo cartilagem apenas nas zonas articulares Cornos e chifres de diversos mamíferos ungulados. (IDEM)
O focinho é geralmente estreito. O tronco apresenta costelas ligadas ao esterno, formando uma caixa torácica muito eficiente nos movimentos respiratórios. (IDEM)
Os mamíferos apresentam tipicamente quatro patas (excepto cetáceos, onde não existem membros posteriores) com 5 dedos (ou menos) com garras, unhas, cascos ou almofadas carnudas e adaptadas variadamente a andar, correr, trepar, cavar, nadar ou voar.
2.5.2.Características fisiológicas
v  Musculatura
Os mamíferos possuem uma divisão muscular, o diafragma, que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. E essa é uma característica que distingue os mamíferos dos outros animais. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Mamíferos)
v  Digestão
Os mamíferos possuem hábitos alimentares, que estão relacionados com o seu modo de vida. Muitos são herbívoros, como o boi, o carneiro, o cavalo, o elefante; outros são carnívoros, como o leão, o lobo, a raposa, a onça, o cão. Existem ainda insectívoros, como os musaranhos, a toupeira; e os onívoros, que se alimentam de carne e também de plantas, como são o caso do homem. (APUD)
Depois de mastigados e insalivados na boca, os alimentos são engolidos e levados até o estômago. Ao passarem por várias transformações, seguem do estômago para o intestino delgado, onde os nutrientes passam para o sangue, através das paredes deste órgão. Assim, as substâncias nutritivas podem ser distribuídas pelo corpo do animal. Os resíduos dos alimentos seguem para o intestino grosso, que absorve a água e forma as fezes, que são mandadas para fora do corpo pelo ânus. (APUD)
v  Circulação
Segundo Robert Orr, o sistema circulatório dos mamíferos possui muitos aspectos evoluídos, inclusive o coração com 4 câmaras, composto de duas câmaras atriais de duas câmaras ventriculares. Como o resultado de septos inter – atriais e interventriculares completos, há uma completa separação de sangue venoso e arterial, como nas aves. (APUD)
v  Respiração
Os mamíferos apresentam pulmões grandes e com lobos, de aparência esponjosa devida à presença de um sistema de ramificações delicadas dos bronquíolos em cada pulmão, terminando em câmaras fechadas de paredes finas (os pontos de trocas gasosas), chamadas de alvéolos. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Mamíferos).
v  Reprodução
Os mamíferos são dióicos, com fecundação interna e desenvolvimento directo. A grande maioria das espécies é vivípara, existindo espécies ovíparas (ornitorrinco) e ovovivíparas (canguru).
Ø  Ovíparos: os ovos se desenvolvem fora do corpo da fêmea;
Ø  Ovovivíparos: parte do desenvolvimento é dentro do corpo da mãe, o restante é no ambiente;
Ø  Vivíparos: todo o desenvolvimento do embrião é dentro do corpo da fêmea.

v  Cérebro

A porção aumentada dos hemisférios cerebrais dos mamíferos, o neocórtex, ou neopalio, é formada de forma única. A porção dorsal do córtex é aumentada para a formação do neopalio (enquanto os sauropsídeos aumentam a porção lateral), apresentando uma estrutura laminada complexa. Em mamíferos mais derivados, o neopálio domina todo o encéfalo rostral e se torna altamente invaginado, o que aumenta muito a área de superfície.
Outras características únicas do encéfalo mamaliano incluem lobos ópticos divididos na região mediana, um cerebelo não-invaginado, e uma grande representação da área para o sétimo nervo craniano, a qual está associada com o desenvolvimento da musculatura facial.
O cérebro dos mamíferos conta ainda com o sistema límbico, responsável pelas emoções e sentimentos. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Mamíferos).
v  Os sentidos dos mamíferos
O grande aumento do cérebro e a manutenção constante da temperatura dos mamíferos permitiram que eles se tornassem ágeis e inteligentes. Como estes animais possuem o sistema nervoso mais desenvolvido do que o dos demais vertebrados, é de se esperar que os órgãos dos sentidos deles também sejam mais eficientes.
Para que possam perceber o que acontecem ao seu redor, os mamíferos são dotados de cinco sentidos: visão, audição, olfacção, gustação e tacto. No entanto, nem todos os sentidos são igualmente desenvolvidos. Cada espécie desenvolve seus órgãos dos sentidos, de acordo com a sua necessidade de sobrevivência. Os cães, por exemplo, têm o olfacto muito desenvolvido. Eles distinguem o seu dono pelo cheiro. Outros enxergam e ouvem muito bem, como é o caso do gato, da onça, do tigre, animais predadores muito espertos.
2.6 Biologia de comportamento dos mamíferos
2.6.1.Comportamento de Lebre
A lebre pertence à mesma família do coelho, o que se reflecte aliás em algumas semelhanças morfológicas, embora se distinga facilmente pelo maior tamanho (50 a 60 cm), pela cor amarela acastanhada (mais acentuada nas partes superiores), as orelhas grandes, maiores que o comprimento da cabeça e negra na extremidade; outra das características mais notáveis é o grande comprimento dos seus membros posteriores, o que lhe permite adquirir grande velocidade (chega a atingir 60 km/hora); nada bem e trepa sem dificuldades.

v  Reprodução
A lebre, contrariamente ao coelho, é um animal solitário e não vive em tocas mas acama, quer em bosques protegidos, quer em terrenos abertos, com vegetação adequada.
Normalmente tem 1 a 3 ninhadas por ano; o período de gestação é de 42 a 44 dias e a ninhada é constituída por 1 ou 2 lebrachos (raramente 3), que nascem já de olhos abertos e com pêlo, sendo amamentados até ás 3 semanas. (APUD)
v  Habitat e Alimentação
A lebre prefere os pousios e as terras cultivadas, sobretudo planas, húmidas e pouco cobertas. É uma espécie herbívora, sendo a base da sua alimentação semelhante à do coelho. (APUD)
2.6.2.Comportamento de Tigre
v  Social
 Tigres adultos vivem em grande parte, solitariamente. Eles estabelecem e mantêm territórios. Adultos residentes de ambos os sexos geralmente limitam os seus movimentos ao território, dentro do qual eles satisfazem as suas necessidades e as de seus filhotes em crescimento. Os indivíduos que partilham a mesma área estão conscientes dos movimentos e actividades de cada um. Os tigres são muito territorialistas, e o índice de mortalidade por esta causa é alto. O tamanho do território depende, principalmente, da abundância de presas, e, no caso dos machos, do acesso às fêmeas. A tigresa pode ter um território de 20 km², enquanto os territórios dos machos são muito maiores, cobrindo 60 a 100 km². O alcance de um macho tende a se sobrepor ao de várias fêmeas, fornecendo-lhe um grande campo de potenciais parceiras de acasalamento. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Tigre)
Embora na maioria das vezes evitem um ao outro, os tigres não são sempre territoriais e as relações entre os indivíduos podem ser complexas. Um adulto de ambos os sexos, por vezes, irá compartilhar sua presa com os outros, mesmo com aqueles que podem não ser relacionados a eles. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Tigre
v  Caça e dieta
Em estado selvagem, os tigres se alimentam principalmente de animais grandes e médios, preferindo ungulados nativos que pesem no mínimo 90 kg. Eles normalmente têm pouco ou nenhum efeito nocivo nas populações de presas. Eles também atacam outros predadores, incluindo cães, leopardos, pitons, urso, e crocodilos. (APUD)
Tigres são considerados predadores, principalmente, nocturnos, mas em áreas onde os seres humanos são normalmente ausentes, eles foram observados através de câmaras escondidas, por controlo remoto, caçando à luz do dia. Eles geralmente caçam sozinho e emboscam suas presas como a maioria dos outros gatos fazem - dominando-os a partir de qualquer ângulo, usando seu tamanho corporal e força para derrubar a presa fora de equilíbrio. Caçadas bem-sucedidas geralmente exigem o do tigre quase simultaneamente saltar sobre sua presa, derrubá-la, e agarrar a garganta ou nuca com seus dentes. Apesar de seu grande tamanho, os tigres podem atingir velocidades de cerca de 49-65 km/h, mas apenas em curtos períodos; consequentemente, tigres devem estar perto de suas presas antes de aparecerem. Se a presa sente a presença do tigre antes disso, o tigre geralmente abandona a caça ao invés de perseguir a presa ou enfrentá-la de frente. (APUD)
Quando caçam animais maiores, tigres preferem morder a garganta e usar suas patas dianteiras poderosas para agarrar a presa, muitas vezes, simultaneamente, lutando até o chão. O tigre permanece prendendo o pescoço até que seu alvo morra de estrangulamento. (APUD)
v  Interacções com outros predadores
Tigres geralmente preferem comer presas que eles mesmo pegaram, mas não estão livres de comer carniça em tempos de escassez e pode até mesmo roubar presas de outros grandes carnívoros. Apesar de predadores tipicamente evitarem uns aos outros, se uma presa está sob disputa ou um sério concorrente é encontrado, demonstrações de agressão são comuns. Se isso não for o suficiente, os conflitos podem se tornar violentos; tigres podem matar concorrentes como leopardos, hienas, lobos, ursos, jibóias, Pitons e até mesmo crocodilos em certas ocasiões. (APUD)
v  Reprodução
Acasalamento pode ocorrer durante todo o ano, mas é mais comum entre Novembro e Abril. A fêmea é apenas receptiva de três a seis dias. A cópula é frequente e barulhenta durante esse tempo. A gestação pode variar de 93-112 dias, sendo a média de 105 dias. A ninhada é geralmente de dois ou três filhotes, ocasionalmente tão pequena quanto um ou tão grande quanto seis. Filhotes pesam de 680 a 1.400 g cada no nascimento, e nascem cegos e indefesos. A fêmea cria-os sozinha, com o local de nascimento e a toca em um local protegido, como uma moita, caverna ou fenda rochosa. O pai geralmente não participa em criá-los. Tigres machos independentes e errantes podem matar filhotes para a fêmea ficar receptiva, já que a tigresa pode dar à luz outra ninhada dentro de cinco meses se os filhotes da ninhada anterior são perdidos. A taxa de mortalidade de filhotes de tigre é de cerca de 50% nos dois primeiros anos. Poucos outros predadores atacam os filhotes de tigre, devido ao empenho e ferocidade da mãe tigresa. Além de seres humanos e outros tigres, causas comuns de mortalidade de filhotes são a fome, o congelamento, e acidentes. (APUD)
 2.6.3.Comportamento de Camundongo
O Camundongo torna-se apto à reprodução aos 60 dias de idade sendo que os efeitos hormonais iniciais já estão presentes em ambos os sexos ao redor dos 30 dias de idade, evidenciando-se através da abertura da vagina nas fêmeas e pela descida e aumento dos testículos nos machos. O ciclo astral completo dura cerca de 4-5 dias, ou seja, a cada 5 dias ocorre ovulação. Quando agrupadas, porém, as fêmeas podem permanecer em anestro continuamente ate que sejam expostas a um macho. A partir desse momento o estro retorna no prazo de até 72 horas. A presença de líquido seminal na vagina indica a ocorrência da cópula. Esse líquido é bem aparente, mas desaparece em 24 horas.
 (https://pt.wikipedia.org/wiki/Mus_musculus)
O período de gestação é de 19-21 dias excepto para fêmeas que estejam amamentando, quando a gestação pode se prolongar por 6 a 16 dias.
Ao nascer, os camundongos pesam em torno de 1,5 g e seu sistema imunológico não é competente. Carecem totalmente de pelos, excepto bigodes. Com uma semana de vida já apresentam pelos curtos e bastante finos. Os olhos se abrem aos 9-10 dias e os dentes aparecem nessa mesma época. A alimentação sólida se inicia logo após o desmame, entre 19 e 21 dias de idade.
Camundongos têm medo de ratazanas, porque muitas vezes eles são mortos e comidos por estas. Isso se chama de muricídeo. Apesar disso, eles ainda convivem nas florestas da Nova Zelândia e da América do Norte. (IDEM)
2.6.4.Comportamento de Javali
O javali é de comportamento sociável, mas não é territorialista, ou seja, não marca territórios. Reúne-se em grupos matriarcais, normalmente com três a cinco animais, formados pelas fêmeas e suas crias, embora possam ser encontrados grupos superiores a vinte indivíduos. A javalina (ou gironda - a fêmea do javali, quando já madura) dominante é a de maior idade e tamanho e sempre fica um pouco mais afastada do grupo como uma Guarda, que normalmente dá sua vida para que o restante fuja. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Javali)
O javali, durante o dia, é normalmente sedentário e descansa em "manchas" (zonas de mato mais ou menos denso), onde faz seu "encame" (a "cama" do javali é constituída por pequenas depressões no terreno, feitas por eles próprios, sendo as destinadas a maternidade autênticos ninhos de vegetação construídos pelas marras - fêmeas parideiras). Durante as noites, é bastante activo, chegando a percorrer distâncias consideráveis, que podem variar de 2 a 14 km por noite, normalmente ao passo cruzado ou ao trote ligeiro (J. Reichholf, 1995), enquanto nas corridas pode praticar um rápido galope, que, no entanto, pode manter por curto período apenas. https://pt.wikipedia.org/wiki/Javali
Nos bosques, utiliza quase sempre os mesmos caminhos para suas andanças, variando com as estações e disponibilidade alimentar ou de refúgio, mas as fêmeas prenhes ou com crias tornam-se mais sedentárias. (IDEM)
v  Banho de lama
Os banhos na lama têm várias funções para os javalis. Uma função é regular a temperatura corporal, uma vez que os javalis não suam por terem glândulas sudoríparas atrofiadas. De igual modo se considera que os banhos de lama têm importante papel nas relações sociais da espécie, inclusive na selecção sexual. Enquanto no verão usam do banho na lama todos os javalis, sem distinção de sexo ou idade, durante a época do cio parecem reservados quase que exclusivamente aos machos adultos. (IDEM)
v  Reprodução
O tempo de reprodução vai de Novembro a Janeiro, quando os machos adultos solitários buscam fêmeas receptivas. Ao encontrar uma "vara" (grupo de animais de mesma ninhada), o macho começa por expulsar os jovens do ano anterior. Se necessário, luta contra seus rivais para conquistar as fêmeas, em geral duas ou três, podendo alcançar até mesmo oito. As lutas pelas fêmeas podem ser ferozes: muitas vezes, os machos terminam feridos pelos caninos dos rivais. (IDEM)
A gestação dura cerca de 110 dias, com os nascimentos ocorrendo entre Fevereiro e Abril. As ninhadas têm entre 2 a 10 leitões, que após uma semana já podem acompanhar a mãe em suas andanças. O desmame acontece aos 3-4 meses de idade. (IDEM)
As crias com menos de 6 meses são amarelas, raiadas de castanho-escuro e designam-se por listados. A partir dos 6 meses, a pelagem torna-se avermelhada e as crias tomam o nome de farrapos. Progressivamente, a pelagem vai escurecendo até tomar uma tonalidade cinzenta escura, momento em que a cria passa a ser considerada um javali de vara. (IDEM)
A maturidade sexual é alcançada aos 8-10 meses, ainda que os machos jovens são impedidos de acasalar-se pelos machos mais velhos. O tempo de vida médio é de cerca de 20 anos em cativeiro. (APUD)
2.6.5.Comportamento de Búfalo
v  Organização social
Búfalos vivem nas savanas em grandes rebanhos contendo aproximadamente entre 50 e 500 animais, apesar de grupos tão grandes quanto 3.000 animais já terem sido vistos, embora não possuam coesão social. Um rebanho verdadeiro se move em um território fixo que é totalmente separado dos outros rebanhos. Esses grupos são formados na maioria de fêmeas adultas e filhotes, mas machos também são encontrados, pelo menos na estação chuvosa. Formam-se assim diferentes unidades: fêmeas com filhotes das duas últimas épocas de nascimento, grupos de solteiros com até 12 animais e um grupo separado de animais juvenis.
 Búfalos gostam de descansar durante o calor do dia. São considerados um dos animais mais perigosos da África e existem até mesmo lendas de machos velhos perseguindo e matando humanos sem provocação. Essas lendas, entretanto, provavelmente surgiram de caçadores que tentaram seguir animais feridos. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Búfalo-africano)
Para escapar do calor, passa a maior parte do dia deitado na sombra. Passam 9 horas e meia se alimentando, mas o tempo proporcional de comer e se alimentar varia de acordo com a hora do dia e a época do ano. O tempo que passam se alimentando é proporcionalmente maior à noite enquanto acontece o contrário a noite. Eles ainda aparentam descansar mais durante o dia na estação chuvosa, quando é mais quente.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Búfalo-africano)
v  Reprodução
Reprodução ocorre todo ano e, em algumas partes, existem picos associados às chuvas. O ciclo estral dura 23 dias com um estro de 5 a 6 dias; e a gestação dura cerca de 340 dias e nasce um filhote com normalmente 40 kg e coloração avermelhada ou marrom-escurecida. Filhotes entre 50 e 55 kg também já foram encontrados e filhotes de búfalos-da-floresta podem ser em vermelho vivo. O intervalo entre cada nascimento vária de 15 meses, sobre boas condições, a 2 anos. (IDEM)
Machos frequentemente checa o estado reprodutivo através da urina e podem lamber a vulva para fazê-las urinarem. Uma fêmeas perto do cio é fortemente protegida pelo macho, impedindo outros de se aproximarem. Entretanto, a fêmea se mostra evasiva e troca sucessivamente por machos de posições superiores. (IDEM)
Os filhotes são conhecidos por ficar de pé em 10 minutos apesar de não conseguir seguir a mãe e permanece com uma coordenação ruim e capacidade de correr limitada até algumas semanas. Como ele não é capaz de seguir o bando, os dois são deixados para trás e a mãe pode os levar a algum lugar escondido até ele ser capaz de prosseguir. Ou então pode tentar fazer ele prosseguir chamando-o, enquanto o filhote só responde se perder contacto com ela como abandonado por um rebanho partindo. Ela, então, se sente pressionada entre ficar com a cria ou seguir o bando. Às vezes, o filhote é abandonado. Filhotes são desmamados com seis meses de idade e machos deixam a mãe com 2 anos, mas fêmeas ficam até ter uma cria ou até mais tempo. A maturidade sexual acontece entre 3 anos e meio e 5 anos. Os laços maternais são muito fortes e as mães podem enfrentar directamente um predador para defender o filhote. (IDEM)
v  Comunicação e sentidos
Búfalos-africanos possuem visão e audição precárias, mas muito provavelmente também utilizam o olfacto tanto para reconhecimento de indivíduos como para detectar predadores, embora não seja confirmado. Várias vocalizações são utilizadas e muitas vezes lembram a do gado doméstico, embora geralmente de baixa-frequência, e também serem animais bem menos ruidosos. (IDEM)
Ø  Chamado para mover: um chamado de entre 2 a 4 segundos utilizado repetidamente para coordenar os movimentos do grupo com intervalos de 3 a 6 segundos.
Ø  Chamado para direcção: um som enérgico como de um portão rangendo feito intermitentemente pelos líderes para iniciar o movimento da manada.
Ø  Chamado da água: um som feito cerca de 20 vezes o minuto antes e durante o caminho até a água.
Ø  Chamado da localização: feito por indivíduos do topo da hierarquia para sinalizar sua presença e posição.
Ø  Chamado de aviso: uma forma mais intensa do mesmo sinal usado para alertar utilizado contra um indivíduo de posição inferior "invasor".
Ø  Chamado agressivo: um grunhido explosivo que pode ser estendido para uma sequência ou transformado em um "rugido" profundo e baixo; também utilizado por machos dominantes após uma debandada.
Ø  Chamado entre mãe e filho: um som desesperado feito por mães procurando seus filhotes. Se transforma em um coro após uma debandada e como prelúdio a comportamentos de mobbing. Filhotes respondem com uma versão mais aguda.
Ø  Sinal de perigo: um "waaa" prolongado, ouvido apenas três vezes à luz do dia; quando leões caçando são vistos por indivíduos em um rebanho em descanso.
Ø  Chamados da alimentação: uma variedade de sinais utilizada para mantê-los na mesma direcção e dizer que tudo está bem. (IDEM)
2.6.6.Comportamento de Leão
Esses grandes felinos vivem em bandos de 5 a 40 indivíduos, sendo os únicos felinos de hábitos gregários. Em um bando, há divisão de tarefas: as fêmeas são encarregadas da caça e do cuidado dos filhotes, enquanto o macho é responsável pela demarcação do território e pela defesa do grupo de animais maiores ou mais numerosos (contra eventuais ataques de hienas, búfalos, elefantes e outros leões machos). (https://pt.wikipedia.org/wiki/Leão)
São exímios caçadores de grandes herbívoros, como a zebra e o gnu, mas comem quase todos os animais terrestres africanos que pesem alguns poucos quilogramas. Como todos os felinos, têm excelente aceleração, mas pouco vigor. Por isso, usam tácticas de emboscada e de acção em grupo para capturar suas presas. Muitos leões desencadeiam o ataque a 30 metros de distância da presa. Mesmo assim, muitos animais ainda conseguem escapar. Para sobreviver, um leão necessita ingerir, diariamente, cerca de 5 quilos de carne, no mínimo, mas caso tenha a oportunidade, consegue comer até 30 quilos de carne numa só refeição. Isto acontece porque nem sempre os leões são bem sucedidos, e quando o são, aproveitam toda a carne disponível para não precisarem voltar a caçar tão cedo. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Leão.)
v  Comunicativo
Quando em repouso, a socialização do leão ocorre através de uma série de comportamentos e os movimentos expressivos do animal são altamente desenvolvidos. Os mais comuns são gestos tácteis de atrito das cabeças e lambedura. A fricção de cabeça – afocinhar a testa, o focinho ou o pescoço contra outro animal – parece ser uma forma de saudação, como é visto muitas vezes depois que um animal retorna para junto dos outros, ou depois de uma luta ou confronto. Os machos tendem a se esfregar uns nos outros, enquanto filhotes e fêmeas esfregam-se apenas em fêmeas. A lambedura social ocorre muitas vezes em conjunto com a fricção de cabeça; geralmente é mútua e o receptor parece expressar uma expressão prazerosa. A cabeça e o pescoço são as partes mais comummente lambidas, o que pode ter surgido como uma utilidade, já que um leão não consegue lamber estas áreas individualmente. (IDEM)
Os leões têm uma variedade de expressões faciais e posturas corporais que servem como gestos visuais. O repertório de vocalizações também é grande, variações na intensidade e altura, em vez de sinais discretos, parecem essenciais para a comunicação. Os sons do leão incluem rosnado, sibilação, rugido, latido rosnado, tossidela e miado. Os leões tendem a rugir de uma forma muito característica, começando com um longo rugido pouco profundo que avança em uma série de outros mais curtos. Eles rugem na maioria das vezes durante a noite, o som, que pode ser ouvido a uma distância de 8 km, é usado para anunciar a presença do animal. (IDEM)
v  Reprodutivo
A espécie não apresenta uma estação reprodutiva definida e pode se reproduzir a qualquer época do ano, sofrendo interferência do clima e da disponibilidade de alimento. Geralmente a fêmea se reproduz a cada dois anos e de preferência na estação das chuvas. A fêmea é poliéstrica, podendo entrar em estro em resposta à perda da ninhada por infanticídio ou em conjunto com outras fêmeas do bando. (IDEM)


2.6.7.Comportamento de Leopardo
É caçador oportunista, sendo capaz de transportar na boca presas maiores e mais pesadas que ele próprio e carregá-las até mais de 15 metros de altura, para os troncos de árvores em que se refugia. O território é marcado com urina e com marcas de garras. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Leopardo-persa).
v  Reprodutivo
O acasalamento pode ocorrer em qualquer época do ano, apesar de acontecer com maior frequência no Inverno. As crias são amamentadas até os 3 a 6 meses de idade, mas continuam dependentes da mãe durante o primeiro ano de vida.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Leopardo-persa)
2.6.8.Comportamento de Macoco-pregos
Os macacos-pregos são animais diurnos e vivem em grupos, podendo ter até 40 indivíduos. Esse número pode variar, dependendo do local, podendo ter números bem menores, de cerca de 5 indivíduos, em isoladas ilhas de floresta. O território que tais grupos ocupam varia de tamanho, entre 81 e 293 hectares, e existe grande sobreposição entre os territórios de diferentes grupos. A produtividade e distribuição de árvores frutíferas determina o tamanho dos territórios, existe uma correlação positiva entre o número de fêmeas do grupo e o tamanho da área de vida. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Macaco-prego)
v  Alimentar
A anatomia, ecologia e distribuição geográfica dos macacos-pregos revelam uma dieta extremamente variável, sendo considerados animais omnívoros, com adaptações à ingestão de alimentos duro. Esses animais se alimentam desde itens de origem vegetal, até pequenos vertebrados. Também se alimentam de invertebrados aquáticos como caranguejos e ostras. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Macaco-prego)
v  Reprodutivo
O estro é a cada 18 dias, e dura em torno de 5 ou 6 dias. Em regiões com períodos de seca, existe sazonalidade no período de acasalamento, mas é possível observar cópulas durante o ano todo, com elas se concentrando na estação seca. A gestação dura entre 5 e 6 meses (entre 155 e 162 dias), e as fêmeas geralmente têm um filhote por ano, mas pode ocorrer dois partos no mesmo ano. Os nascimentos se concentram no início da estação chuvosa, entre Dezembro e Janeiro no hemisfério sul. (APUD)
O sistema de acasalamento é considerado polígamo, com as fêmeas copulando com vários machos, e vice-versa. Entretanto, há uma preferência da fêmea em copular com machos de posição elevada na hierarquia, e elas se engajam em comportamentos pró-activos, solicitando a atenção do macho: exibições dos dentes e caretas, vocalizações e posturas submissas são exemplos de tal proceptividade. Elas podem seguir o macho por até 4 dias, constantemente fazendo displays faciais, vocalizações específicas e até arremessando objectos para atrair a atenção do macho, que demonstra indiferença e até mesmo as evita, e isto contrasta com o comportamento de outros machos de primatas. (APUD)
2.6.9.Comportamento de Impala
v  Estrutura e reprodução social
As fêmeas e os jovens formam rebanhos de até 200 indivíduos. Quando a comida é abundante, os machos adultos vai estabelecer territórios. As fêmeas passam pelos territórios com os melhores recursos alimentares. Machos territoriais reunir todos os efectivos do sexo feminino que entram em suas terras, e vai afugentar machos solteiros que se seguem. Eles vão mesmo afugentar recentemente machos desmamados. A impala macho tenta impedir que qualquer mulher de abandonar o seu território. Durante a estação seca, os territórios são abandonados, como rebanhos deve viajar mais longe para encontrar comida. Grande, rebanhos tranquilos mistos de fêmeas e machos formam. Impalas jovens do sexo masculino que foram feitas para deixar sua forma rebanho rebanhos bacharel anteriores de cerca de 30 indivíduos. Os machos que são capazes de dominar seu rebanho são candidatos para assumir o controlo de um território. (http://zoologia2013.blogspot.com/2013/06/impala-aepyceros-melampus.html)
A época de reprodução da impala, também chamado de rotina, começa no final da estação chuvosa, em Maio. O caso inteiro normalmente dura cerca de três semanas. Enquanto jovem, geralmente nascem depois de seis a sete meses, a mãe tem a capacidade de atrasar o parto para mais um mês, se as condições são duras. Quando o parto, a fêmea vai isolar-se do rebanho, apesar das inúmeras tentativas do homem para mantê-la em seu território. A fêmea vai manter o fulvo em um local isolado por alguns dias ou até mesmo deixá-lo deitado fora escondido por alguns dias, semanas, ou mais, antes de retornar ao rebanho. Lá, o alce vai participar de um grupo de berçário e vai para a sua mãe apenas para cuidar ou quando os predadores estão perto. Corças são amamentadas durante quatro a seis meses. Os machos que vencem são forçados a sair do grupo e irá juntar-se rebanhos bacharel. (APUD)
Quando o medo ou assustado, todo o rebanho começa pulando para confundir seus predadores. Capaz de saltar distâncias de mais de 10 metros e 3 metros no ar, Impalas ameaçadas vai explodir em um magnífico espectáculo de saltar. Às vezes, isso é feito com os animais segurando sua perna rígida e do pescoço arqueado para baixo, um comportamento conhecido como stotting ou pronking. O Impala pode atingir velocidades de corrida em zig-zag de cerca de 60 km/h, em média, com o pico em 80 km/h, para escapar dos seus predadores. Quando escapar de predadores, ele pode liberar um perfume das glândulas em seus calcanhares, o que pode ajudá-la a ficar com o grupo. Isto é realizado através de um remate de suas pernas traseiras. (APUD)
2.6.10.Comportamento de Gazela
v  Estrutura social
A estrutura social das espécies é bastante elaborada. Os machos adultos, para as idades de 2-3 anos de idade, são altamente territoriais. Antes deste tempo, no entanto, os jovens do sexo masculino formar pequenos grupos em seu próprio direito, ou estão em rebanhos mistos. As fêmeas, por sua vez, formar grupos de seu próprio movimento nos territórios machos. Foi durante essas viagens, os machos adultos tentar assumir o comando de um grupo de fêmeas. Nessas ocasiões, os homens adultos se envolver em luta feroz com golpes de chifres várias vezes no mesmo dia, a fim de estabelecer os limites de seus respectivos territórios, o que significa que a definição dos limites muitas vezes passa por mudanças rápidas, sendo capaz de mudar de dia para dia. No caso em que um grupo de jovens do sexo masculino ou um adulto do sexo masculino ou, mais raramente, apenas um menino ou uma menina estiver passando no território de um macho adulto, isso vai desafiar o invasor, a fim de empurrá-lo fora área de seu domínio. (https://it.wikipedia.org/wiki/Eudorcas_thomsonii)
v  A gestação e a expectativa de vida
Após um período de gestação com duração de 5-6 meses, a fêmea dá à luz a um único fulvo. O que particularmente entre os ungulados, gazela pode ter duas gestações no mesmo ano.
Em estado selvagem, gazelas podem viver até 10-15 anos. No entanto, gazelas são frequentemente predados por grandes e as hienas; Além disso, em algumas áreas, eles acabam por ser a presa preferida de chitas. A presença de numerosos predadores significa que, em média, cerca de metade dos filhotes morrerão antes de atingirem a idade adulta.
(https://it.wikipedia.org/wiki/Eudorcas_thomsonii)
2.6.11.Comportamento de Girafa
v  Ontogenia e Reprodução
As girafas alcançam a maturidade sexual por volta dos 2-4 anos de idade, variando de sexo e das subespécies. Não há época definida para que ocorra a reprodução. O pescocear, nome dado a luta entre as girafas machos, não se trata apenas dum simples e repetido roçar de cabeça amigável contra o corpo de outro animal. Pode ser o prenúncio de uma luta mais séria. Os combates entre os machos verificam-se durante todo o ano, independentemente da presença de fêmeas. Raramente acabam com a morte de um dos adversários. No final de um combate, pode acontece que um dos machos monte o outro, simulando uma cópula, e demonstrando desta forma seu domínio sobre o rival. O pescocear é pois inerente quer à vida sexual quer à vida social das girafas. As girafas reproduzem-se o ano inteiro. O macho identifica se a fêmea está receptiva colhendo amostras de sua urina. Acaso a fêmea não esteja, o macho para de perseguia-la e continua a pastar e ruminar normalmente. Se a fêmea estiver receptiva, então continua a persegui-la. Ao cabo de várias horas de perseguição, o macho fica instantes imóveis junto a garupa da fêmea e a cópula começa. Esta dura poucos segundos. A fêmea dá à luz a sua primeira cria aos 5 anos de idade. Após 15 meses de gestação, a fêmea dá a luz a um filhote (casos de gémeos são raros), normalmente no alvorecer. A fêmea na hora da parte se isola do grupo até após os primeiros dias de vida da cria. O filhote, que já nasce com até 70 kg e 2 m de altura, cai duma altura de 2 m. Não parece sofrer, e meia hora depois já se alça sobre as patas, trémulas. O pescoço ainda é relativamente curto e directo, e os cascos são macios, mas endurecem rápido.
(http://www.geocities.ws/rsn_biodata/Data/Giraffa_camelopardalis.html)
v  Ecológica
As fêmeas ficam no território de sua gestora, e os machos se separam das mesmas para viverem em grupos formados apenas de machos, que às procurarão no calor. Os machos são distinguidos das fêmeas a distância pelos seus hábitos de pasto diferentes. Os machos tendem a levantar seu pescoço até os galhos mais altos para pegar as folhas que os demais ungulados não podem pegar, enquanto as fêmeas parecem preferir árvores menores. As girafas podem ser facilmente encontradas em grupos de 12-15 animais, porém, no passado já ouve registo de um grupo com mais de 100 exemplares. Não existem membros permanentes num grupo. Os grupos são liderados por um macho adulto e é composto de fêmeas adultas, crias e machos sexualmente imaturos. Fêmeas são normalmente mais alertas ao perigo. Beber água é uma tarefa difícil para a girafa, pois seu enorme pescoço a deixa numa posição desconfortável e desprotegida quando se abaixa até a poça. É nesse hora em que seus principais predadores naturais as abatem, mordendo sua nuca. Os humanos caçavam girafas antigamente as encurralando com queimadas, em bosques ou entre montes, assim, a matavam utilizando lanças. Mas é perigosa quando acuada. Podem alcançar até 50 km/h quando acuada, jogando sobre os atacantes uma chuva de pedras movidas pelos seus cascos. Para despistar predadores, dormem de pé. Usam chutes para protecção, que é bastante eficaz, podendo facilmente matar um leão.
(http://www.geocities.ws/rsn_biodata/Data/Giraffa_camelopardalis.html)
2.6.12.Comportamento de musaranho elefante
Esse estranho insectívoro é tão bem esquipado para caçar insectos que consegue apanhá-los em pleno voo. É uma tromba móvel, que na verdade constitui uma extensão do focinho e que pode se movimentar em qualquer direcção. O musaranho elefante também tem as pernas traseiras longas; por isso ele pode saltar como um canguru assim que localiza um mosquito. O focinho comprido também lhe serve para escavar o chão e as rachaduras das rochas.
Existem 21 tipos de musaranho-elefantes, diferindo principalmente quanto ao tamanho; todos ocorrem na África. O musaranho elefante de orelhas curtas habita planícies semi-áridas e desertos onde a vegetação consiste em arbustos espinhosos; é encontrado desde os montes Atlas até as regiões meridionais da África do Norte. Acordam cedo e caçam insectos durante toda a parte mais quente do dia. Gostam tanto do calor que se esparramam nas rochas tomando sol. Gostam também de brincar uns com os outros. É fácil criar musaranhos elefantes no cativeiro. É curioso que nessas condições eles adquirem hábitos nocturnos. A fêmea tem ninhadas de um ou dois filhotes.
(http://www.saudeanimal.com.br/4046/zoo/mamiferos/musaranho-elefante)
A principal característica do musaranho elefante é o nariz, que o animal usa para fuçar no chão para a alimentação e para controlar os odores deixados por outros de sua espécie. A cabeça é longa e por isso são as pernas. O animal tem uma aparência corcunda. Musaranhos elefante têm glândulas odoríferas que eles usam para marcar os seus caminhos e territórios, deixando um cheiro almiscarado que outros musaranhos elefante encontrar e decifrar. (IDEM)
v  Alimentar
Musaranhos elefante são omnívoros, comendo insectos, como capins, formigas e baratas, bem como frutas, tubérculos e raízes de plantas. Os pequenos musaranhos elefante procurar alimentos ao entardecer e amanhecer, mas os musaranhos elefante gigante permanecer activo durante o dia. (IDEM)
2.6.13.Comportamento de Elefante
v  Alimentar
O elefante mato Africano é herbívoro. Sua dieta varia de acordo com seu habitat; elefantes que vivem em florestas, desertos e pradarias parciais, todos comem diferentes proporções de ervas e folhas de árvores ou arbustos. Os elefantes que habitam as margens do Lago Kariba foram registrados comer plantas subaquáticas. Para quebrar a planta que consome, o elefante-africano tem quatro grandes molares, dois em cada mandíbula, do maxilar. Cada um destes molares é de 10 centímetros de largura e 30 centímetros de comprimento. Com o tempo, esses molares estão desgastadas, e os novos são cultivados para substituí-los como as idades de elefante. Cerca de 15 anos de idade, os dentes de leite são substituídos por novos que duram até 30 anos de idade, e depois por um outro conjunto que se desgastar após a idade de 40, sendo substituído pelo último conjunto de dentes que duram até sobre a idade de 65 a 70 anos. Não muito depois, o animal morre de fome por não ser capaz de se alimentar correctamente. (http://zoologia2013.blogspot.com/2013/04/elefante-africano-loxodonta-africana.html)
v  Social
Rebanhos são constituídos de fêmeas relacionadas e seus filhotes, dirigido pela fêmea mais velha, chamada a matriarca. Raramente um macho adulto vai com elas, mas eles costumam deixar o rebanho quando chegam a adolescência para formar rebanhos bacharel com outros elefantes da mesma idade. Mais tarde, eles levam uma vida solitária, aproximando-se dos rebanhos do sexo feminino apenas durante a época de acasalamento. No entanto, os elefantes não ficam muito longe de suas famílias e reconhecê-los quando reencontrado. Às vezes, vários rebanhos de fêmea podem misturar durante um período de tempo, atingindo mesmo centenas de indivíduos. A matriarca decide a rota e mostra os outros membros do rebanho de todas as fontes de água que ela conhece, que o resto pode memorizar para o futuro. As relações entre os membros do rebanho são muito apertados, quando uma fêmea dá a luz a um bebé, o resto do rebanho vem reconhece-lo, tocá-lo com seus troncos. Quando um elefante velho morre, o resto do rebanho permanece no corpo por algum tempo. Os famosos cemitérios de elefantes são falsos, mas estes animais têm reconhecido uma carcaça de sua espécie quando encontraram um durante suas viagens, e mesmo que fosse um estranho, eles formaram círculos em torno dele, e às vezes eles sequer tocou sua testa com seus troncos.
(http://zoologia2013.blogspot.com/2013/04/elefante-africano-loxodonta-africana.html)
v  Acasalamento
O acasalamento acontece quando a fêmea se torna receptiva, um evento que pode ocorrer a qualquer momento durante o ano. Quando ela estiver pronta, ela começa infracções emitidas para atrair os machos, por vezes, a quilómetros de distância. Os machos adultos começam a chegar no rebanho durante os seguintes dias e começam a lutar, causando alguns ferimentos e presas até mesmo quebradas. A fêmea mostra sua aceitação do vencedor, esfregando seu corpo contra o dele. Eles se acasalam, em seguida, tanto o seu próprio caminho. Depois de 22 meses de gestação (a mais longa entre os mamíferos), a fêmea dá à luz a um único filhote de 90 centímetros de altura, que pesa mais de 100 kg. O bebé se alimenta de leite materno até a idade de cinco anos, mas também come alimentos sólidos já a partir de seis meses de idade. Apenas alguns dias após o nascimento, o filhote pode seguir o rebanho a pé. (APUD)
2.6.14.Comportamento de Hipopótamo
Hipopótamos passam a maior parte de seus dias dentro da água ou da lama com os outros membros de seu grupo. A água serve para manter a temperatura do corpo baixa e para não deixar sua pele ficar seca. A maioria dos hipopótamos vive lutando com outros hipopótamos e sua reprodução ocorre na água. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Hippopotamidae)
Hipopótamos saem da água ao entardecer e viajam para o interior, às vezes até 8 km, para pastar na grama curta, a sua principal fonte de alimento. Estes grandes animais podem consumir 68 kg de grama a cada noite. Como qualquer herbívoro, eles vão consumir muitas outras plantas, mas sua dieta natural é composta quase só de grama, com apenas o consumo mínimo de plantas aquáticas. Hipopótamos já (raramente) foram filmados comendo carniça, geralmente perto da água. Existem outros relatos de comer carne, e até mesmo canibalismo e predação. A anatomia do estômago de um hipopótamo não é adequado para a carnívora e comer carne é provavelmente causado por comportamento aberrante ou stress nutricional.
A dieta de hipopótamos consiste principalmente de gramíneas terrestres, mesmo com que eles passem a maior parte de seu tempo na água. Por causa de seu tamanho e hábito de tomar os mesmos caminhos para se alimentar, hipopótamos podem ter um impacto significativo sobre a terra, mantendo a terra clara da vegetação e pressionando o chão. Por períodos prolongados, hipopótamos podem desviar os caminhos de pântanos e canais. (APUD)
Ao ficarem muito tempo no sol, acabam se queimando. Por isso, eles tomam banho de lama, para se hidratarem. Eles podem ser muito desengonçados fora da água, mas dentro são iguais bailarinos, muito delicados.
Hipopótamos adultos normalmente saem da água para respirar a cada 3-5 minutos. Hipopótamos adultos se movem em velocidades de até 8 km por hora enquanto estão na água. Os jovens têm de respirar a cada dois ou três minutos. O processo de respiração é automático, e até mesmo se ele dormir vai subir e respirar sem acordar. Um hipopótamo fecha suas narinas quando se submerge. (APUD)
2.6.15.Comportamento de Rinoceronte
Em geral os rinocerontes africanos são mais agressivos que os asiáticos; enquanto as espécies asiáticas lutam com as presas, os africanos usam os cornos para furar o abdómen dos adversários. Os rinocerontes africanos alimentam-se pastando no solo, enquanto os asiáticos mais frequentemente comem folhas. Todas as espécies são mais activas à noite e de manhã cedo, passando o dia descansando nas zonas mais protegidas das florestas. Os rinocerontes podem dormir de pé ou deitados e gostam muito de se banhar em poças de lama ou no leito arenoso dos rios. São especialistas em abrir trilhas no mato, penetrando nele à força. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Rhinocerotidae)
As fêmeas atingem a maturidade sexual aos seis anos e os machos aos dez anos de idade. Durante o período de acasalamento, o macho dominante, usualmente solitário, permanece com a fêmea respectiva durante o período de uma a três semanas. (APUD)
Existe um ritual de acasalamento, onde durante o acasalamento o par faz perseguições um ao outro, entrecruzam os cornos e emitem sons um ao outro. Após acasalar-se, a fêmea abandona o território do macho. (APUD)
O período de gestação é de 490 dias (16 meses), após os quais nasce uma cria bastante activa, pesando cerca de 50 quilogramas, A fêmea sai para dar a luz permanecendo à parte por diversos dias. (APUD)
O filhote é amamentado por cerca de 20 meses, ele normalmente anda na frente da mãe e permanece com ela durante cerca de três anos, até uma nova cria nascer. Os filhotes podem nascer em qualquer período do ano, mas há picos em Março e Julho. (APUD)
Os machos adultos são animais solitários e territoriais. Jovens adultos podem formar pares. As fêmeas e suas crias formam grupos familiares e as fêmeas do rinoceronte-branco pode formar pequenas manadas. Machos dominantes do rinoceronte-indiano toleram machos submissos em seu território. Quando dois machos dominantes se encontram, eles duelam usando suas presas e muitas vezes essas lutas resultam em mortes. (APUD)
Durante a época da reprodução, o par pode manter-se junto por 4 meses. Os rinocerontes marcam os seus territórios com urina e excrementos que acumulam em pilhas bem definidas e que podem atingir um metro de altura, por vezes, ainda escavando as áreas à voltas dessas pilhas, tornando-as ainda mais conspícuas. (APUD)
2.6.16.Comportamento de coelho
v  Social
A maioria vive em grupos sociais e separá-los diminui a sua imunidade e aumenta a incidência de tumores;
Quando os coelhos são mantidos em grupo é necessário o estabelecimento de uma hierarquia e os coelhos lutam podendo chegar a ferir-se com gravidade (muito comum nos machos), Se os coelhos forem castrados e as coelhas esterilizadas os comportamentos agressivos são muito reduzidos. Os coelhos gostam de se alimentar ao anoitecer a ao amanhecer, ingerindo 80 a 90% da sua dose diária de alimento durante a noite;
(http:xa.yimg.com/kq/groups/23134371/868668538/name/Coelhos+e+Roedores.docx)

v  Sexual
As coelhas são ovuladoras induzidas, ou seja, é o acasalamento que induz a ovulação, e reproduzem-se todo o ano, apresentando, no entanto, menor fertilidade no Outono, fêmea só aceitam um macho quando estão com o cio, mas podem acasalar com vários machos, dependendo das oportunidades, entram em cio pós-parto acasalando com sucesso nessa altura, os coelhos se acasalam em qualquer altura; (APUD)
O acasalamento pode ser confirmado pela presença de um “tampão vaginal” que segura o sémen na vagina e útero nas 6 a 24 horas após o acto; Nos gerbos, a presença de machos e fêmeas adultos inibe o desenvolvimento sexual dos jovens gerbos prolongando a existência dos grupos familiares. (APUD)
v  Parental
Ø  A gestação dura cerca 28 a 32 dias nos coelhos; os coelhos constroem ninhos quando estão prestes a dar à luz;
Ø  Têm ninhadas grandes (7 a 16) de crias imaturas;
Ø  Se a fêmea for perturbada pode comer os filhos;
Ø  Têm 2 cadeias de glândulas mamárias (10-14)
Ø  Os coelhos alimentam as crias, uma vez por dia. (APUD)
Os coelhos demonstram comportamentos estereotipados elevados quando mantidos isoladamente. Alguns dos comportamentos apresentados são arrancar o pêlo, lavar a pelagem excessivamente, etc. Estes comportamentos erráticos podem ocupar 25% do seu tempo diário, há muitos modelos de alojamento para coelhos e roedores sendo muitos baseados no peso dos animais. No entanto, tem que se ter em consideração que os animais adultos que são mais pesados são também menos activos que os animais jovens que são mais leves;
Os ambientes artificiais nos quais os coelhos são mantidos, predispõem o desenvolvimento de bolas de pêlo, e a falta de exercício enfraquece os ossos tornando-os mais susceptíveis a fracturas. (APUD)



2.6.17.Comportamento de Morcego
Eles voam com as mãos, enxergam com os ouvidos e dormem de cabeça para baixo. O traço mais remoto da separação da linhagem humana dos demais primatas tem entre 5 e 6 milhões de anos. Os morcegos chegaram bem antes. Dos mamíferos que começaram a ocupar o planeta após a extinção dos grandes lagartos, que dominaram o mundo até 65 milhões de anos atrás, eles estão entre os mais antigos. O fóssil de morcego mais velho já encontrado tem cerca de 50 milhões de anos e mostra que os espécimes actuais se parecem muito com seu antepassado distante. (http://super.abril.com.br/ciencia/morcegos)
A capacidade de adaptação desses mamíferos levou-os a quase todos os lugares do planeta. Eles só não vivem em lugares muito frios. No total, são cerca de 1000 espécies identificadas. Ou seja: aproximadamente um em cada quatro mamíferos é morcego. A maior peculiaridade desses animais, comum a todas as espécies, é sua capacidade de voar. O morcego é o único mamífero que se locomove pelo ar. E para isso ele utiliza as mãos, que a evolução transformou em asas. (http://super.abril.com.br/ciencia/morcegos)
A membrana lisa e contínua que forma suas asas impede a passagem de ar, ao contrário do que ocorre com as penas das aves, que são aerodinâmicas. Isso, aliado à enorme flexibilidade das asas articuladas, permite manobras radicais. Um leve ajuste nos dedos é capaz de gerar ângulos variáveis, fazendo com que o voo do morcego seja muito mais dinâmico que o de qualquer ave. Algumas espécies atingem velocidades de até 50 km/h. (APUD)
Seu jeito de voar ajuda a explicar outra peculiaridade: o hábito de ficar de cabeça para baixo. Pousados dessa forma, os morcegos facilitam o início de seu voo: basta deixar a gravidade actuar e iniciar o movimento das asas. Sua pelagem é vasta e pesada e eles não possuem as estruturas adaptadas ao voo que as aves têm – ossos mais leves e penas impermeáveis – por isso precisam de toda a energia disponível para alçar voo. Outra razão para ficarem de ponta-cabeça é que a transformação de seus membros superiores em asas diminuiu-lhes a capacidade de ficarem erectos e suas pernas e pés não têm força para aguentar longos percursos. Além disso, de cabeça para baixo os morcegos têm mais equilíbrio e, fechando as asas, conseguem se proteger melhor. Para dormir nessa posição, eles possuem um eficiente sistema que trava os tendões das patas traseiras na base em que tiverem atracado para tirar uma soneca. (APUD)
Algumas espécies enxergam até dez vezes melhor que os seres humanos. No entanto, a imensa maioria vê o mundo em preto-e-branco, o que não é exactamente um problema para um animal que tem hábitos nocturnos. De fato, a visão dos morcegos é perfeitamente adaptada aos ambientes com pouca luminosidade. Além disso, eles contam com uma ajudinha ainda mais sofisticada para se orientar no escuro: a eco localização, um sistema que funciona como um biossonar. O morcego emite ondas sonoras em frequências inaudíveis para o ser humano que, ao encontrar um obstáculo, retornam e são captadas por seu ouvido especial. Pelo sinal reverberado, o morcego consegue medir a que distância está o objecto, qual seu tamanho, velocidade e até detalhes de sua textura. (APUD)
Em sua saliva há uma substância anticoagulante, que faz a ferida continuar sangrando além do tempo normal. Essa substância, a desmoteplase, é actualmente alvo de inúmeras pesquisas justamente por suas propriedades anticoagulantes. (APUD)
v  Reprodutivo
 A reprodução, por exemplo. A maior parte das fêmeas tem apenas um filhote por ninhada. Os bebês-morcegos nascem sem pêlos e totalmente dependentes da mãe. Mamam por períodos que variam de duas a quatro semanas e daí em diante estão prontos para a vida adulta que pode ser relativamente longa, quando comparada à de outros mamíferos do mesmo porte. Há morcegos que chegam a viver até 30 anos. (APUD)
Os morcegos costumam ser animais gregários, mas não são fiéis a um único grupo. Quando estão prestes a parir, as fêmeas se concentram em um mesmo abrigo, onde permanecem juntas até seus filhotes estarem aptos a buscar o próprio alimento. Em algumas espécies hematófagas, as fêmeas que não conseguem se alimentar são ajudadas por outras, que trazem comida para elas. (APUD)
v  Alimentar
Os hábitos alimentares dos morcegos são os mais diversos dentro de uma única ordem de mamíferos. Há um numeroso contingente de devoradores de insectos (insectívoros), amantes de frutas (frutíferos), apaixonados por néctar (nectaríferos), apreciadores de pequenos vertebrados (carnívoros), glutões que comem de tudo um pouco, como frutos, flores e pequenos vertebrados (omnívoros). (APUD)
Os morcegos são animais nocturnos. Normalmente, saem para se alimentar logo após o pôr-do-sol e se a comilança for boa podem ser vistos ainda ao alvorecer. Moram em árvores, cavernas, grutas e preferem locais quentes e relativamente húmidos. O morcego não constrói ninhos. (http://super.abril.com.br/ciencia/morcegos)

 Trabalho de Campo:

Zoologia Sistemática, Fisiologia e Anatomia Animal e Humana, Biologia de Conservação , Hidrobiologia e Biologia de Comportamento.

Faz visita de estudo na região de Lago Cahora Bassa, com apoio dos habitantes daquela região e dos pescadores, identifique os mamíferos mais frequente e faça o estudo sobre a Anatomia e Fisiologia de cada espécies, biologia de comportamento e faz o levantamento de espécies ameaçadas. 




4.Referencias Bibliográficas
AMABIS, José Mariano e MARTHOS, Gilberto Rodrigues, Fundamentos de Biologia Moderna, 4a Edição, São Paulo, 2006.
ORR, Robert T. Biologia dos Vertebrados, 5a Edição, Editora Roca. São Paulo-SP, s/d
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